159º livro de poesia de Marcos Avelino Martins, autor das série “OLYMPUS” (em 17 volumes com 300 poemas em cada), “EROTIQUE” (em 14 volumes com 50 poemas sensualmente líricos em cada), “SOB O OLHAR DE UM POETA” (em 4 volumes com 300 poemas em cada, onde a Poesia é personagem), “TODOS AQUELES VERSOS DE AMOR” (em 2 volumes com 400 poemas em cada), “UM TORNIQUETE CHAMADO SAUDADE” (em 2 volumes com 150 poemas em sobre perdas e saudades cada) e “A SOLIDÃO QUE NUNCA SE ACABA” (em 2 volumes com 150 poemas sobre solidão em cada).
PREFÁCIO
É com imenso prazer que apresento "O TEU PERFUME, QUE NUNCA MAIS ESQUECI", o 59º livro do poeta MARCOS AVELINO MARTINS.
Este volume é mais uma prova da habilidade inigualável do autor em transitar pelos labirintos emocionais do amor, da saudade e da introspecção, temas que permeiam sua vasta obra composta por mais de 5.200 poemas, e capturar as complexidades do amor, da saudade e da introspecção humana através da poesia, oferecendo a seus leitores um vislumbre profundo e íntimo de suas emoções e reflexões.
Neste livro, o autor continua a explorar temas universais com uma profundidade e sensibilidade que só alguém com sua experiência pode alcançar. Em "O Teu Perfume, Que Nunca Mais Esqueci", Martins nos transporta para um mundo onde o olfato se torna uma ponte entre o passado e o presente, evocando memórias e emoções que nunca se apagam. Através de versos como "A noite e seu negrume / Trazem-me às vezes teu inebriante perfume", somos convidados a revisitar lembranças que, embora efêmeras, deixam marcas indeléveis em nossas almas.
O poema "Muito Mais do que Amigos" revela a metamorfose de uma amizade em amor, capturando a vulnerabilidade e a intensidade de um relacionamento que transcende as barreiras do tempo e do espaço. A narrativa poética de Martins é rica em detalhes emocionais, como quando descreve o reencontro dos amantes: "Jogou-se em meus braços soluçando, / E deu-me um beijo nunca antes dado."
Em "Um Poema Sem Rima Final", o autor nos confronta com a inevitabilidade do fim dos relacionamentos, onde "Nosso carro fugitivo avançou o sinal", simbolizando a perda e a saudade que permanecem após um amor que não pôde ser. Essa capacidade de expressar o inexpressável é uma das marcas registradas de sua poesia.
Marcos Avelino Martins também não se esquiva de abordar temas mais sombrios e complexos, como em "Ameaça" e "Amor de Mentira", onde o amor é retratado como uma força destrutiva e ilusória. A honestidade brutal com que ele expõe as fragilidades humanas é ao mesmo tempo perturbadora e catártica.
No poema "Convite Explícito", Martins nos transporta para um universo de sedução e entrega, onde o olhar se torna um convite irresistível, uma promessa de prazer sob as bênçãos de Afrodite. A musicalidade dos versos e a intensidade das imagens criam uma experiência sensorial única, evocando a paixão em seu estado mais puro.
"Enigma Sem Solução" nos leva a refletir sobre os mistérios do amor e as palavras não ditas que podem mudar o curso de uma vida. A narrativa de um amor não declarado, perdido em um momento de silêncio e incompreensão, ressoa com a universalidade das experiências humanas de arrependimento e saudade. A dor da perda é palpável, capturada de forma magistral por Martins, que nos faz sentir o peso das decisões não tomadas.
Em "De Uma Vez Por Todas", o autor aborda a libertação emocional de um amor que se tornou tóxico. A decisão de seguir em frente, apesar da dor e do vazio deixado pela ausência, é um tema universal que ressoa profundamente. Martins nos guia através do processo de cura e resiliência, mostrando que, embora a saudade persista, a vida continua.
"Num Passe de Mágica" encapsula a magia efêmera do amor, aquele momento fugaz que deixa uma marca indelével na alma. A simplicidade dos gestos e a profundidade dos sentimentos são capturados com uma beleza lírica que é característica da obra de Martins.
"Páginas Viradas" e "Desencontro de Almas" exploram o tema do passado e das memórias que insistem em ressurgir. A nostalgia e a dor dos amores perdidos são tratadas com uma sensibilidade que toca o leitor, lembrando-nos de que, embora as páginas da vida sejam viradas, as marcas deixadas são eternas.
"Gueixa Tropical" e "Imperdoável Traidor" revelam a complexidade das relações humanas, onde o desejo e a culpa se entrelaçam, criando uma tapeçaria rica de emoções conflitantes. Martins nos desafia a confrontar nossos próprios sentimentos e a refletir sobre a natureza do amor e da traição.
Em "Convite Explícito", o autor nos transporta para um universo de sedução e desejo, onde o olhar se torna um convite irresistível, e a noite se transforma em um cenário de prazer intenso e inesquecível. A musicalidade dos versos e a evocação de Afrodite conferem ao poema um ar de misticismo e paixão.
"Enigma Sem Solução" nos coloca frente a frente com os mistérios do amor e da comunicação falha. A narrativa de um amor não declarado, perdido em um instante de silêncio e incompreensão, ressoa com a universalidade das experiências humanas de arrependimento e saudade. A dor da perda e a busca por respostas nunca encontradas são capturadas com uma sinceridade tocante.
Em "Fratura Exposta", Martins aborda a dor da ausência e a solidão que se segue a uma separação. A imagem da "fratura exposta" simboliza a intensidade da dor emocional, enquanto o poema explora a luta contra a tristeza e a busca por respostas em meio à solidão.
"Numa Noite de Agosto" evoca a memória de um amor que deixou marcas indeléveis. A simplicidade dos gestos e a profundidade dos sentimentos são capturados com uma beleza lírica que é característica da obra de Martins, mostrando como certas lembranças podem se tornar eternas.
"Páginas Viradas" e "Página Esquecida" exploram o tema do passado e das memórias que insistem em ressurgir. A nostalgia e a dor dos amores perdidos são tratadas com uma sensibilidade que toca o leitor, lembrando-nos de que, embora as páginas da vida sejam viradas, as marcas deixadas são eternas.
"Quantas Musas?" reflete sobre a inspiração poética e a figura da musa, que, para Martins, é única e personificada na própria poesia. Este poema é uma homenagem à arte de escrever e à inspiração que move o poeta.
"Sem Lugar no Mundo" é uma crítica social poderosa que aborda a desilusão com o estado do mundo e a impotência diante das injustiças. Martins utiliza sua poesia para dar voz aos sentimentos de frustração e compaixão, destacando a importância de se importar com os verdadeiros problemas da humanidade.
"Sob os Olhos Plácidos da Poesia" e "O Dia Seguinte ao Fim" refletem sobre o passar do tempo e a dor da perda, capturando a essência da saudade e da tristeza com uma profundidade emocional que é a marca registrada de Martins.
"Artes do Amor" celebra a intimidade e a conexão emocional, destacando a beleza e a complexidade dos relacionamentos amorosos. A doçura dos gestos e a intensidade das emoções são capturadas em versos que ressoam com verdade e beleza.
Em "Resiliente", o autor nos oferece uma mensagem de esperança e resistência. A capacidade de se reerguer diante das adversidades é celebrada em versos que inspiram e motivam, lembrando-nos do poder transformador da poesia.
Em "Múltiplas Faces", Martins explora a complexidade do coração humano, que assume diversas formas para se proteger ou se entregar ao amor. A metáfora do coração como um "frasco de perfume francês" destaca a fragilidade e a beleza dos sentimentos, enquanto a transformação em uma ânfora simboliza a capacidade de acolher as dores do mundo.
"Louco Torvelinho" captura a passagem inexorável do tempo e suas consequências sobre as memórias e os amores perdidos. A imagem do tempo como uma "dança vampira" que apaga lembranças é poderosa, evocando a inevitabilidade do esquecimento e a saudade dos momentos preciosos que se esvaem.
"Até Que Enfim" celebra o retorno de um amor perdido, reacendendo a paixão e a inspiração poética. A simplicidade e a aceitação do reencontro sem explicações refletem a profundidade do sentimento que transcende o tempo e as separações.
"O Último Terceto" revela o desfecho doloroso de uma história de amor, onde o último terceto de um soneto simboliza a ruptura e o conflito entre duas almas outrora apaixonadas. A ausência de rima nos versos finais sublinha a sensação de desarmonia e perda.
"Tórridos Amores" fala sobre as marcas indeléveis deixadas por amores intensos e passageiros. As "faíscas esparsas" que permanecem após o término evocam a dificuldade de esquecer momentos ardentes, mesmo quando a razão tenta apagá-los.
"Queda" expressa a intensidade de uma paixão não correspondida. A metáfora do "despenhadeiro" ilustra o turbilhão emocional que o eu lírico enfrenta, enquanto a indiferença do objeto amado amplifica a dor do desejo não realizado.
"Deliciosamente Nua" é um poema de desejo e saudade, onde a ausência da amada é sentida intensamente. A promessa de mudança em troca de amor eterno destaca a vulnerabilidade e a esperança do eu lírico em encontrar a felicidade.
"Estraguei Tudo" retrata o arrependimento e a exposição emocional após um erro. A vulnerabilidade do eu lírico é capturada na imagem de um "sorriso sem nexo", revelando a complexidade dos sentimentos humanos.
"A Festa Acabou" aborda o fim de um relacionamento, onde a tentativa de insistir se torna um tormento. O poema reflete sobre a inevitabilidade do adeus e a aceitação do término como um passo necessário para seguir em frente.
"Saga" celebra as lembranças de um amor inesquecível, comparando-o a uma saga digna de um filme. A trilha sonora melancólica simboliza a saudade e a permanência das memórias na vida do eu lírico.
"Avatares de Mim" explora a inspiração poética e a influência de poetas reencarnados. A criatividade é vista como uma força incontrolável que revela histórias ocultas e romances nunca antes contados.
"Num Impulso" reflete sobre as consequências de uma declaração de amor impulsiva. A solidão e a tristeza resultantes são contrastadas com a percepção tardia de que ambos os amantes permanecem solitários.
"Fantasma do Passado" evoca a sensação de perda e desorientação após um amor fracassado. O eu lírico se vê como um fantasma, preso em uma existência sem propósito, repleta de saudade.
"Um Rastro" utiliza a metáfora da chuva para descrever a dor de uma paixão perdida. As lágrimas silenciosas e a solidão constante são companheiras inseparáveis do eu lírico.
"Seduções" captura a irresistível atração de um amor sedutor. As armadilhas e rendas negras simbolizam a perda de sensatez diante da paixão avassaladora.
"Causas e Consequências" reflete sobre o término de um relacionamento conturbado. A decisão de não lutar mais por um amor cheio de conflitos é vista como uma libertação necessária.
"Contagem" brinca com a linguagem matemática para descrever a progressão de um relacionamento amoroso. O poema captura a intensidade e a antecipação do desejo.
"Amores Fugazes" explora a transição da juventude para a maturidade no amor. O poema reflete sobre a efemeridade das paixões juvenis e o amadurecimento emocional que vem com o tempo.
"Culpas" aborda o fim de um relacionamento marcado por traições. O eu lírico rejeita a reconciliação, reconhecendo que a solidão é o preço a pagar pela desilusão.
"Instante de Glória" celebra o impacto duradouro de um primeiro amor. O poema exalta a beleza e a magia dos momentos compartilhados, que permanecem na memória como um tesouro.
"Transpirado" captura o processo criativo e a inspiração poética. O eu lírico descreve a escrita como uma catarse, onde os versos fluem espontaneamente.
"Um Prato de Sopa" oferece uma reflexão sobre a importância da compaixão e da esperança. O poema sugere que pequenos gestos podem trazer conforto e aliviar a tristeza.
"Eterna Masmorra" retrata a prisão emocional da saudade. O eu lírico se vê aprisionado em sua própria tristeza, incapaz de escapar das memórias do passado.
"Uma Rima Imperfeita" expressa a dor de uma paixão não correspondida. A rima imperfeita simboliza a desarmonia e a ferida aberta que nunca cicatriza.
"Os Sonhos Que Nunca Sonhei" reflete sobre as oportunidades perdidas e os amores não realizados. O eu lírico lamenta o tempo desperdiçado e os sonhos que nunca se concretizaram.
"Mark" aborda as marcas deixadas por pessoas que passaram pela vida do eu lírico. O poema, escrito em inglês como sempre acontece em seus livros de poemas inéditos, e que encerra o livro, reflete sobre a permanência das memórias e o impacto duradouro das paixões intensas.
Ao longo das páginas de "O TEU PERFUME, QUE NUNCA MAIS ESQUECI", somos guiados por uma jornada emocional que é tanto pessoal quanto universal. Martins nos lembra de que, apesar das dores e dos desencontros, a poesia tem o poder de curar e transformar. Sua obra é um convite para refletirmos sobre nossas próprias histórias e emoções, sob os olhos plácidos da poesia.
É um privilégio para qualquer leitor poder mergulhar nas profundezas da alma humana através das palavras de Marcos Avelino Martins. Este livro não é apenas uma coleção de poemas; é uma celebração da resiliência do espírito humano e da beleza eterna da poesia.
Neste livro, Marcos Avelino Martins nos oferece uma exploração rica e variada das emoções humanas, confirmando seu talento como um dos grandes poetas de nossa época. "O TEU PERFUME, QUE NUNCA MAIS ESQUECI" é uma obra que ressoa com verdade e beleza, convidando-nos a nos perdermos e nos encontrarmos em suas palavras.
ISBN | 9798345308844 |
Número de páginas | 121 |
Edição | 1 (2024) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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