51º livro do autor das seguintes obras, todas publicadas no Clube de Autores:
1. OS OCEANOS ENTRE NÓS
2. PÁSSARO APEDREJADO
3. CABRÁLIA
4. NUNCA TE VI, MAS NUNCA TE ESQUECI
5. SOB O OLHAR DE NETUNO
6. O TEMPO QUE SE FOI DE REPENTE
7. MEMÓRIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO
8. ATÉ A ÚLTIMA GOTA DE SANGUE
9. EROTIQUE
10. NÃO ME LEMBREI DE ESQUECER DE VOCÊ
11. ATÉ QUE A ÚLTIMA ESTRELA SE APAGUE
12. EROTIQUE 2
13. A CHUVA QUE A NOITE NÃO VIU
14. A IMENSIDÃO DE SUA AUSÊNCIA
15. SIMÉTRICAS – 200 SONETOS (OU COISA PARECIDA) DE AMOR (OU COISA PARECIDA”)
16. AS VEREDAS ONDE O MEU OLHAR SE PERDEU
17. A MAGIA QUE SE DESFEZ NA NOITE
18. QUAL É O SEGREDO PARA VIVER SEM VOCÊ?
19. OS TRAÇOS DE VOCÊ
20. STRADIVARIUS
21. OS SEGREDOS QUE ESCONDES NO OLHAR
22. ATÉ SECAREM AS ÚLTIMAS LÁGRIMAS
23. EROTIQUE 3
24. OS POEMAS QUE JAMAIS ESCREVI
25. TUA AUSÊNCIA, QUE ME DÓI TANTO
26. OS DRAGÕES QUE NOS SEPARAM
27. O VENTO QUE NA JANELA SOPRAVA
28. EROTIQUE 4
29. A NOITE QUE NÃO TERMINOU NUNCA MAIS
30. AS HORAS QUE FALTAM PARA TE VER
31. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (1ª PARTE)
32. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (2ª PARTE)
33. NO AR RAREFEITO DAS MONTANHAS
34. VOCÊ SE FOI, MAS ESTÁ AQUI
35. O AMOR QUE SE FOI E NÃO VOLTOU
36. OS VÉUS DA NOITE
37. OLYMPUS: LIVRO II - ARES, ARTHEMIS, ATHENA, CHRONOS, HADES, MORPHEUS E POSEIDON
38. MADRUGADAS DE SEDUÇÃO
39. O LUAR QUE EM TEUS OLHOS HABITA
40. QUANDO SUA AUSÊNCIA ERA TUDO QUE HAVIA (contos e crônicas)
41. ESSA SAUDADE QUE NÃO QUER IR EMBORA
42. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (3ª PARTE)
43. UM ÚLTIMO BEIJO EM PARIS
44. OLYMPUS: LIVRO III – APHRODITE, APOLLO, EREBUS, GAIA, HERA E ZEUS
45. DE QUAL SONHO MEU VOCÊ FUGIU?
46. O LABIRINTO NO FIM DO POEMA
47. CADÊ O AMOR QUE ESTAVA AQUI?
48. OS RIOS QUE FOGEM DO MAR
49. ÚLTIMOS VERSOS PARA UM PERDIDO AMOR
50. OLYMPUS: LIVRO IV - PANTHEON
Alguns trechos:
“Ah, Poesia, o que fizeste? / Conta-me o que faço agora, / Depois de tanto amor que trouxeste, / Por que a deixaste ir embora?”
“Onde foi parar esse pedaço cortado / De minha alma tão subitamente? / Não deixou rastros, telefone ou recado, / Nem um fantasma arrastando a corrente!”
“Fui desmontando as caixas, / Onde guardava o que me pertencia, / Fui lamentando as baixas / Que se foram, junto com a Poesia!”
“Após a partida definitiva, de alguém que não voltará, / O vazio que fica no peito é uma sensação tremenda, / Que o passar do tempo inclemente apenas amenizará, / Nesse filme de terror dublado em chinês sem legenda...”
“A ampulheta do Sonho suspira, suspira, / Por causa de anjos que nunca vira, / E de memórias que a noite trouxer...”
“Talvez tenha sido melhor assim, / Quem já não teve um amor fracassado? / Um dia tudo na vida chega ao fim, / Como um navio que acabou naufragado!”
“Senti-me como se estivesse sonhando acordado, / Flutuando entre nuvens em plena rua, / No meio de um trânsito caótico e assustador, / Mas tudo o que via eras tu ao meu lado, / Encantando-me com cada risada tua! / Serão esses os sintomas do amor?”
“Meu eu-poético é atemporal, / E tem idade indefinida, / E às vezes parece imortal, / Além dos limites da vida.”
“Ando cansado de ser feito de trouxa / Por políticos velhacos, cheios de artrites, / Que se divertem, rindo de nossa desgraça, / Livres porque nossa Justiça é frouxa, / Mas parem de testar meus limites, / Porque isto já perdeu a graça!”
“Quero muito te padecer / Por cromossomos felizes / Como alguém bode ser / Sem queixar cicatrizes!”
“Soltei uma colorida pipa / Do alto da mais alta montanha, / Enquanto 9aos poucos se dissipa / A névoa que nos picos se entranha.”
“Essa visão tão hipnótica / Provoca-me até calafrios! / Terá sido apenas ilusão de ótica / O convite que li em teus olhos frios?”
“Quantos sonhos se perderão em abismos, / Quando ter piedade deixará de ser profano, / Quantos ainda deverão ser os cataclismos / Para que o ser humano se torne apenas humano?”
“A paixão deixa cicatrizes como um açoite, / Que se compraz em deixar suas marcas, / O amor chega do mar junto com a noite, / E nos leva a passear em suas barcas...”
“Tenho tantas histórias para contar, / Tantos versos que me aguardam, / E tão pouco tempo...”
“Há muita lama, um mar de lama, / No rio, sobre corpos soterrados, / Nas margens, entre cada bombeiro, / Mas de outra espécie, há muito mais, / Que por outro nome se chama, / Nos gabinetes refrigerados, / Da espécie encoberta por dinheiro, / E que não sai nos jornais...”
“O que fazer, no que me resta de vida, / Se minha música se perdeu no silêncio imenso, / A estátua que esculpira foi destruída, / As lágrimas encharcaram meu último lenço, / E agora nada mais me resta, / Meus sonhos partiram, / Disfarçados de noites, / Só ficou em mim o que não presta, / E essas rugas que os anos esculpiram, / Dispensando chibatas ou açoites...”
“Qualquer dia desses, vou dar uma parada, / Diante de você, como um louco cujo alvará venceu, / E, antes de levar de você outra bordoada, / Olhá-la docemente e dizer: confesso, fui eu!”
“E foi assim que sempre vivemos, afinal: / Um barril de pólvora sempre a explodir, / Mesmo pelos mais insensatos motivos, / Agora aqui estamos, vendo a morte eclodir, / E este é o último instante em que estamos vivos, / E então você me beija, cravando-me o último punhal...”
“Pois esse danado tem um parafuso a menos, / E não se importa que eu sofra tanto, / E fica me oferecendo esses venenos / Disfarçados de morenas cheias de encanto!”
“Mande-me um derradeiro recado / Pelo Whatsapp enviado / Dizendo que de mim desistiu / Mas para mim você já é passado / Apenas um terno apertado / Que não mais me serviu”
“Como é duro o ofício / De escrever um texto fictício / Que conte a explosão de um míssil, / Lançado nessa praça, apesar de um armistício, / Numa guerra entre nações à beira de um precipício!”
“E depois, joguei as cinzas ao vento, / Para se espalharem pela cidade, / E, para encerrar, escrevi esse lamento / Por meus últimos dias de felicidade...”
“Em um ambiente bucólico, / No interior de um templo católico, / Escrevi um poema melancólico, / Cheio de um teor simbólico.”
“Onde já se ouviu falar de um índio poeta? / Mas para descrever essa minha fantasia / E essa paixão incrível que me completa, / Como poderia fazê-lo, se não fosse a Poesia?”
“Estraguei tudo / Quando derreti o escudo / Que me protegia / Dessa louca fantasia”
“O que é essa incrível magia / Que me faz sonhar contigo, com ardor, / Por que me despertas tanta Poesia? / Acho que chamam isto de amor...”
“E suas almas distintas aos céus se elevaram, / E o piedoso Julgador deu a ambas o mesmo destino, / A Casa dos Sonhos curou suas feridas que nunca sararam, / Polos extremos igualados, num perdão divino...”
“E quando afinal despertas, é tarde demais, / O tempo passou como um rolo compressor, / Levou tua juventude, que não voltará jamais, / Deixando a última pergunta: era mesmo amor?”
“E da música se fez uma sinfonia, / E da sinfonia se fez um poema, / E do poema se fez o encanto, / E do encanto se fez o amor, / E do amor se fez a saudade, / E da saudade se fez um encontro...”
“Um morcego pousa em meu lustre, / Espreitando-me de cabeça para baixo! / O que quererá esse visitante ilustre, / Em qual instinto seu eu me encaixo?”
“Em uma noite, vivemos uma vida, / Mesmo que isto nem fosse preciso, / Pois seu amor é a mais rica jazida / Escondendo pepitas de ouro em seu sorriso.”
“Estava escrito nos astros / Que o amor nos juntaria / E deixaria seus rastros / Em nós como companhia”
“Tem gente que é meio patética, / E de tanto assistir ao Dr. House, / Resolveu fazer uma cirurgia estética, / E ficou com a cara do Mickey Mouse!”
“Tive uma ideia humorística / Que me fez rolar de rir pelo chão / Mas vais achar meio cabalística / E podes pensar que sou meio bufão / E corro o risco de aumentar a estatística / E ouvir de ti mais um palavrão!”
“Mas o letreiro do “FIM” ainda não foi mostrado / No filme em que se transformaram nossas vidas, / Entre idas e vindas ainda nos encontraremos, / E um beijo doce mandará de volta ao passado / Cada uma dessas despedidas tão doídas / Que no espelho dos olhos revivemos...”
“Vives atrás de mim, com o dedo em riste, / Procurando minha agenda secreta, / Sem saber que ela sequer existe, / Mas quem mandou amar um poeta?”
“Quantas luas no céu deverão surgir, / Quantos cometas irão passar, / Quantos segredos precisarei descobrir? / Quantos brontossauros renascerão no mar, / Quantos unicórnios deverão ressurgir, / Quantos sonhos enterrará este sonhador, / Quantos poemas deverei escrever para ti somente? / Será que para ver brotar em ti o amor, / Será preciso que eu te reinvente?”
“Ao longe, vejo tua imagem, / Devagar outra vez se afastando, / Meu olhar em teu vulto naufraga, / Indo em direção ao portão de embarque, / Embarcando para a mais triste viagem, / De mim novamente se distanciando, / Marcando-me de novo essa chaga, / Que não há quem desmarque!”
“Depois do terrível naufrágio, / Em que nós dois submergimos, / Pegamos tristeza por contágio, / E nunca mais sequer sorrimos.”
“E agora, aqui estás, linda e sorridente, / Olhando-me como ao teu príncipe encantado, / Mas encantado nunca fui, apenas pungente, / Por causa da Poesia, que caminha ao meu lado.”
“Só assim nos livraremos desses malditos, / E nunca mais um pirata entrará em nosso porto, / Pois esta cidade será descrita em seus mitos / Como o lugar onde o infame Barba Negra foi morto...”
“Esses raios que em seus olhos resistem, / E que pela última vez para mim cintilam, / Reluzem por sentimentos que não mais existem, / E só em pensar que se foram, me horripilam.”
“Pois fico atrás de você, submisso, / Esperando para você me dar mole, / Mas só você ainda não sabe disso, / Não vê meu olhar que a você engole,”
“A vida nos deixou sem sentidos / E sem sentimentos / Sem tempo de pedirmos socorro / E depois / Cá estamos nós dois / Totalmente perdidos / No mato sem cachorro / À mercê do uivo dos ventos!”
“Digo que vou abrir as janelas, / E você vai para Bruxelas. / Digo que vou dar uma palestra na escola, / E você vai para Angola. / Sei que parece uma ideia absurda, / Mas será que você ficou surda???”
“Um dia, eu me vi meio down, / Então, fui ler tirinhas do Charlie Brown, / E espero que você me desculpe / Por ver em minha cachorra traços do Snoopy.”
“Mas, em meus sonhos, todas as noites eu a via, / Maravilhosa, sempre naquela mesma jaqueta, / Despertando em mim esse doce dom da Poesia, / Esperando que ela volte, na cauda de algum cometa...”
“Mas jogo é jogo, treino é treino, / E, emaranhado em suas pernas, / Mal a noite nos mostra o seu reino, / Vamos brincar de dragão e cavernas!”
“And then the verses started to sing / Telling us a story of an eternal love / She was a queen and I was her king / And our kingdom was in the skies above”
ISBN | 9781092190718 |
Número de páginas | 95 |
Edição | 1 (2019) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 90g |
Idioma | Português |
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