Estudo de caso que analisa a imagem da personagem Homem-Aranha, retratada no
filme Homem-Aranha 2. Objetiva identificar e demonstrar como traços sócio-culturais
éticos – característicos de momentos espaciotemporais distintos – podem ser
atualizados e comunicados a públicos diferentes, através de um filme cinematográfico,
com o fito de propiciar hibridizações de traços culturais dessa natureza, entre indivíduos
dos mais diversos lugares. Recorre à literatura sobre mitologia, segundo Campbell
(1990), e à teoria dos arquétipos, conforme Jung (2002), para mostrar como o arquétipo
do herói transcende o espaço-tempo e tem o seu conteúdo atualizado a cada momento
sócio-histórico. Mostra a ambivalência da personagem, que ora é caracterizada como
herói, e, ora, é caracterizada como anti-herói, como forma de aproximá-la das
características e dos dilemas humanos, e, gerar identificação do público com ela.
Demonstra que essa ambivalência, ao causar os dilemas interiores da personagem, a
caracteriza como um herói imperfeito, tanto quanto um homem comum, que também
sofre ao ser submetido à decisão de afirmar a sua própria vontade, em detrimento da
vontade da coletividade, o que pode fazê-lo optar por sublimar o seu desejo e
heroicamente ceder ao desejo da coletividade. Conclui afirmando que essa mensagem –
com fortes características éticas sócio-culturais – é transmitida, a partir da atualização
da imagem da personagem do filme Homem-Aranha 2, lançado no ano de 2004, e, aqui,
analisado.
Número de páginas | 163 |
Edição | 1 (2010) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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