Anjos, Almas, Demônios

Poesia Espiritual e Religiosa Alemã

Por Renato Aparecido Rodrigues

Código do livro: 629283

Categorias

Letras, Inspiracional & Religioso, Poesia, Literatura Estrangeira

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Sinopse

O que Goethe tem a dizer de especial, sobre almas? Sobre cristandade, Schiller, um literato cuja obra poética voltou-se à Grécia Antiga e a outros assuntos mundanos? Autores que se dedicaram ao horror, como Johann August Apel? Esta obra, caros leitores, faz-nos um convite: tentar decifrar a essência cristã, do sentimento de imortalidade proposto por Ludwig Kosegarten, passando pelos versos polemicamente confessionais de Friedrich Klopstock, à religiosidade morbidamente medieval de Andreas Gryphius.

Características

ISBN 9786500901122
Número de páginas 234
Edição 1 (2023)
Formato Quadrado (200x200)
Acabamento Brochura s/ orelha
Coloração Preto e branco
Tipo de papel Offset 75g
Idioma Português

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Renato Aparecido Rodrigues

Eu, Renato Aparecido Rodrigues, um são-manuelense do estado de São Paulo, sou tradutor autodidata de poesia de língua alemã em domínio público, e escritor de poemas em nosso idioma. Ao longo dos anos, dediquei-me intensamente à tarefa de produzir textos principalmente em verso, que expressassem a amálgama dos diferentes autores que me influenciaram: unificar ideias lovecraftianas a termos típicos de Augusto dos Anjos, por exemplo. Minha obra é caracterizada por várias fases; uma delas, é a forte influência da literatura fantástica alemã, com macabras ambientações medievais ou "pseudomedievais"; admiro a verve imaginativa de E.T.A. Hoffmann; eu diria que absorvi até os conceitos mais nebulosos apresentados em Grimm, como os do conto "Von dem Machandelboom" (título que recebeu diferentes traduções em português: "O junípero", "O pé de zimbro", "A amoreira", etc.). Meus escritos estão encharcados de uma terminologia que remete a Cruz e Souza, entre outras influências; gosto de explorar o vernáculo, fazer uso de palavras raras ou arcaicas, de neologismos; sempre penso que o idioma deve ser empregado em sua plenitude, sem amarras. Mas discorrer longamente sobre o processo de criação dos poemas não é meu intento primordial aqui, e sim apresentar meus trabalhos. Sobre a tradução, posso dizer que me acompanha quase que desde o início de minha incursão ao universo de produção poética; fiquei fascinado com o fatalismo e o macabro presentes em certos poemas alemães, descobertos através de célebres traduções, como a de "Lenore" de August Bürger, por Alexandre Herculano ("Leonor", na versão), e a de "Das Nothemd" de Ludwig Uhland, por Gonçalves Dias ("A camisa encantada", na versão); como constatei que se tratava de um tipo de poesia germânica pouquíssimo vertida ao português, decidi por conta própria, aprender a gramática do alemão e estudar a estrutura desses versos, e aos poucos me aprimorei na atividade de tradutor autodidata, uma vez que essa atividade constitui prática "artesanal" (mas não me furto da responsabilidade "acadêmica" de fazer profundas pesquisas semânticas e linguísticas).

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