Viagens de Goethe pelos Infernos

Por Johann Wolfgang von Goethe

Código do livro: 552401

Categorias

Letras, Europeu Continental, Antologias, Poesia, Literatura Estrangeira, Drama

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Sinopse

Johann Wolfgang von Goethe (1749-1832), em sua obra, abordou diferentes temas de diferentes campos (o religioso, o filosófico, o lendário, o passional, etc.), e nesta compilação, trago-vos sua poética ambientada no cenário obscuro dos confins infernais, apresentada em dois textos primordiais: Prosérpina – Um Monodrama (Proserpina – Ein Monodrama) e A Descida de Jesus Cristo aos Infernos (simplificação do original Poetische Gedanken über die Höllenfahrt Jesu Christi). O primeiro, expõe os desabafos melancólicos da deusa bucólica romana do título, raptada pelo deus Plutão, e obrigada a viver conjugalmente nos domínios dele, isto é, a sina de uma condenada imortal às profundezas; o segundo, traz explanações sobre a lendária ida de Cristo aos recônditos avernos, pelo resgate de almas, isto é, o trajeto espontâneo do Filho de Deus ao abismo, a livrar almas sentenciadas à condenação eterna. Tais textos permitem um confronto de conceitos antagônicos: a resignação e a insurgência, a condenação e a libertação, a desilusão e a esperança. - O tradutor

Características

ISBN 9786500433258
Número de páginas 48
Edição 1 (2022)
Formato A5 (148x210)
Acabamento Brochura c/ orelha
Coloração Colorido
Tipo de papel Offset 90g
Idioma Português

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Johann Wolfgang von Goethe

Eu, Renato Aparecido Rodrigues, um são-manuelense do estado de São Paulo, sou tradutor autodidata de poesia de língua alemã em domínio público, e escritor de poemas em nosso idioma. Ao longo dos anos, dediquei-me intensamente à tarefa de produzir textos principalmente em verso, que expressassem a amálgama dos diferentes autores que me influenciaram: unificar ideias lovecraftianas a termos típicos de Augusto dos Anjos, por exemplo. Minha obra é caracterizada por várias fases; uma delas, é a forte influência da literatura fantástica alemã, com macabras ambientações medievais ou "pseudomedievais"; admiro a verve imaginativa de E.T.A. Hoffmann; eu diria que absorvi até os conceitos mais nebulosos apresentados em Grimm, como os do conto "Von dem Machandelboom" (título que recebeu diferentes traduções em português: "O junípero", "O pé de zimbro", "A amoreira", etc.). Meus escritos estão encharcados de uma terminologia que remete a Cruz e Souza, entre outras influências; gosto de explorar o vernáculo, fazer uso de palavras raras ou arcaicas, de neologismos; sempre penso que o idioma deve ser empregado em sua plenitude, sem amarras. Mas discorrer longamente sobre o processo de criação dos poemas não é meu intento primordial aqui, e sim apresentar meus trabalhos. Sobre a tradução, posso dizer que me acompanha quase que desde o início de minha incursão ao universo de produção poética; fiquei fascinado com o fatalismo e o macabro presentes em certos poemas alemães, descobertos através de célebres traduções, como a de "Lenore" de August Bürger, por Alexandre Herculano ("Leonor", na versão), e a de "Das Nothemd" de Ludwig Uhland, por Gonçalves Dias ("A camisa encantada", na versão); como constatei que se tratava de um tipo de poesia germânica pouquíssimo vertida ao português, decidi por conta própria, aprender a gramática do alemão e estudar a estrutura desses versos, e aos poucos me aprimorei na atividade de tradutor autodidata, uma vez que essa atividade constitui prática "artesanal" (mas não me furto da responsabilidade "acadêmica" de fazer profundas pesquisas semânticas e linguísticas).

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