Escrever é dar uma ocupação para as mãos. Escravas do pensamento, as mãos dedilham as teclas buscando a sublimação do raciocínio. E eis que o poema, amontoado de fórmulas algébricas oriundas do espírito, define o momento que passa, passando com ele – permanecendo, contudo, como o espectro petrificado de uma sombra, fotografia velada onde se distinguem ainda alguns poucos traços daquilo que se desejou, à revelia de todas as determinantes conveniências, conservar.
Número de páginas | 72 |
Edição | 1 (2014) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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