Do início a meados do século XVII, várias marinhas, especialmente as da Holanda e da Inglaterra, começaram a usar novas técnicas de combate. Anteriormente, como já notamos, as batalhas geralmente eram travadas por grandes esquadras de navios se aproximando e abordando navios inimigos conforme as oportunidades se apresentavam. A evolução dos canhões navais durante a primeira metade do século XVII logo levou à conclusão de que a esquadra precisava tentar combater em uma única linha para aproveitar ao máximo seu poder de fogo, sem que um navio atrapalhasse o outro. A tática foi usada por ambos os lados nas guerras anglo-holandesas e foi codificada em instruções para o combate, as quais formaram a base de todo o sistema tático dos séculos XVII e XVIII na guerra naval. A busca da vantagem em altura dada pelos castelos de proa e de popa foi reduzida, agora que o combate por abordagem era menos essencial. A necessidade de manobra na batalha tornava o peso e centro de gravidade dos castelos uma desvantagem. Então eles encolheram, tornando o navio de linha mais leve e mais manobrável do que seus antepassados, com o mesmo poder de fogo. Como consequência adicional, o próprio casco ficou maior, permitindo que o tamanho e o número de canhões também fossem aumentando.
Número de páginas | 100 |
Edição | 1 (2020) |
Idioma | Português |
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