O uso que as crianças vêm fazendo das tecnologias baliza novas formas de se conceber a infância, delimitando, conceituando e contextualizando a postura da sociedade com relação a elas, neste processo as mídias digitais se tornaram um novo marco para essa compreensão. O que parecia estar apenas ao alcance e ser de interesse de jovens e adultos, como o uso de celulares, internet e os seus modos de produção de conteúdo, como os blogs, têm encantado às crianças que espontaneamente usam essas tecnologias cada vez mais cedo.
Diante deste cenário surgiram muitas ponderações entre os estudiosos da infância que demarcavam posturas claramente antagônicas: de um lado as tecnologias eram associadas a aspectos negativos, dos quais as crianças deveriam ser afastadas, por outro lado as tecnologias eram apresentadas como importantes, pois proporcionam liberdade e autonomia às crianças.
Os discursos apontados referem-se a estudos sobre os efeitos e a influência das tecnologias na infância e no desenvolvimento infantil. A natureza destes discursos parece desconsiderar que a infância é uma construção cultural e como tal sofre transformações ao longo de sua história; ao mesmo tempo em que alienam as crianças tornando-as seres passivos, receptores dos efeitos externos da mídia. Este foi o primeiro ponto de inquietação que nos encaminhou para esse projeto.
ISBN | 978-85-923233-2-5 |
Número de páginas | 280 |
Edição | 1 (2018) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Polen |
Idioma | Português |
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