MIL, NOVECENTOS E OITENTA
E QUATRO, tem seu laurel,
Mas, não é a obra minha,
Escreveu George Orwell.
É minha a versão poética
E com base, rima, métrica,
Fiz com tal arte em cordel.
Socialista convicto,
Democrático nas ações,
Nos seus escritos fomenta
O zelo às revoluções;
Das terríveis ditaduras
Deixa às gerações futuras
Suas preocupações.
Se existe a revolução
Daquelas que o povo faz
Deve seguir um sistema
Democrático, eficaz;
É a repressão horrível
E por isso, incompatível,
Com as causas sociais.
Na “Revolução dos Bichos”
Fez um seu comparativo
Com maltrato de granjeiros,
Com sistema repressivo,
Onde ali mostra, sem ética,
Qual União Soviética
A fugir do objetivo.
Já no “MIL NOVECENTOS
E OITENTA E QUATRO”, então,
Ele aponta para o caos
Da mais vil revolução,
Onde, mesmo massacrado,
Vive um povo alienado
A louvar o “GRANDE IRMÃO”.
Uma obra extraordinária
Que tão fácil vem mostrar
Para quem quer entender
Onde podemos chegar;
Onde algozes, por malfeitos,
Usurpam todos direitos
Sem que se possa notar.
Muito mais que um romance,
Uma crítica é dura e certa,
Ela está em cada página
Como trombeta em alerta;
Instiga a luta em verdade
Enquanto da liberdade
Inda a porta está aberta.
ISBN | 978-65-001-7892-0 |
Número de páginas | 64 |
Edição | 1 (2021) |
Idioma | Português |
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