Podemos concluir pelas contribuições dos filósofos-teólogos supram investigados, como também, pelas investigações apontadas pelo próprio Aristóteles, que apresenta o “supra sensível” como realidade primeira -- no sentido de que essa realidade representa o motor gerador de todas as outras coisas seguintes ou, aquilo que conhecemos como “motor imóvel” ou “primeiro motor”, que nada mais é, que a substância supra sensível, ou de que todos os outros modos, dependem, necessariamente desta substância primeira. Lembrando, que muito embora a investigação aristotélica evite utilizar-se da palavra “Deus”, mas, reconhece como verdade a existência de uma fonte primeira, geradora e responsável pelas consequentes reações e mutações. E que Deus age de forma puramente contemplativa, e sendo assim, a Sua ação possui instantaneidade própria da inteligência, sendo o ato de intelecção instantâneo, consequentemente, os atos divinos também o são, pois seus “atos” não supõem a mediação de um instrumento. Nesse aspecto podemos concluir de que a natureza por si representa a forma assumida de Deus, que possui a potencialidade de receber ou assumir a forma; assim como a madeira que é a potência de vários objetos que se podem criar a partir dela, porque é capacidade concreta de assumir as formas de vários objetos, a exemplo das inúmeras maravilhas da natureza que configuram como “ato” ou “concretização” daquela capacidade de Ser.
ISBN | 9786500909807 |
Número de páginas | 143 |
Edição | 1 (2024) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Polen |
Idioma | Português |
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