Na Era Ecumênica (800 a.C. a 800 d.C.) acontecem as irrupções espirituais que criam as grandes religiões. Através do contato divino-humano surge o novo homem: o espiritual. A partir da reforma protestante tem início a secularização, uma era de inversão da ordem da orientação da mente humana, na qual a estrutura interna do homem, antes ordenada para uma visão transcendental, passa a ser orientada por uma religiosidade intramundana. O homem que antes buscava o ordenamento de sua alma e o controle das paixões tinha seu centro existencial de ordem dentro de si, isso se enfraqueceu, agora a desordem das paixões é aceita como ordem normal da alma, e o homem de paixão secular, mundana, com a loucura do ego inflado, precisa ser controlado pelo estado leviatã. A estrutura interna da natureza humana tornou-se um mecanismo de prazer, dor e paixões que fazem surgir as novas variantes materialista, sensualista e hedonista. Desta forma, o homem pode ser dominado por outro homem, o legislador e seus propósitos. É a instrumentalização do homem.
A inversão de direção é acompanhada pela perversão da ideia de ordem: agora as ideologias apartadas da realidade passam a ser a nova fonte de ordem. “Assim, a substância da ordem desceu, na escala ontológica, a partir de Deus, resvalando hierarquia abaixo pela razão, a inteligência pragmática, a utilidade, as forças de produção e determinantes raciais, até chegar aos impulsos biológicos” (VOEGELIN, 2008, p. 56, 57). Os símbolos formadores, bem como os símbolos ideológicos artificialmente criados estão em choque e a aparência é de crise e desordem.
Número de páginas | 247 |
Edição | 1 (2024) |
Formato | 16x23 (160x230) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 90g |
Idioma | Português |
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