Entre devaneios e desvarios

Defino este livro como uma janela que abri para o meu mundo interior. Não é um livro de um só assunto, já que acredito que todo ser humano é multifacetado e capaz de transitar por temas diversos, não sendo eu mesmo uma exceção, e fiz questão de demonstrar isso em meu livro. Acredito, como o filósofo e ensaísta francês Michel de Montaigne, que, “cada homem porta em si a forma inteira da natureza humana”. Disso se segue que em meu livro há espaço para a reflexão, para o choro e, por que não, para o riso, já que, sendo muitos em um só, posso ao mesmo tempo apresentar uma definição sucinta e geral de mim mesmo, como sendo um palhaço que filosofa, ou, se preferirem, um filósofo que faz palhaçadas. Meu desejo mais sincero é que, sendo eu mesmo muitos “eus”, cada leitor possa escolher, entre os muitos disponíveis, o que mais lhe agrada.