'[...] Fogo, música, dança, alegria, sedução, paixão.
Ser cigano é percorrer esta estrada sem se prender a nenhuma estação".
"Os ciganos não têm uma religião própria e especial, geralmente adotam a crença do país em que vivem fazendo somente os seus ritos externos. As crenças dos ciganos são caracterizadas por um sobressalto intuitivo, numa lógica toda particular. Eles crêem mais do que pensam. Em suas Slavas (comemorações religiosas) com muito fervor os ciganos comemoraram os Santos do Panteão Cristão. A mais famosa é de São Jorge no dia 23 de abril. Alguns ciganos procedentes da Espanha e Portugal cultuam “A Virgem Dolorossa de Macarena” (Santa Macarena), no mês de julho. No Brasil, em sua maioria, os ciganos cultuam Nossa Senhora Aparecida. E pelo mundo Santa Sarah Kali, apesar de ninguém saber explicar quem é por que a Santa é a padroeira dos ciganos, mas ao pesquisar sobre os mistérios da Santa, pude constatar que o povo cigano tem a crença de ter retirado seu corpo do mar. O mundo é dividido em dois princípios: o bem e o mal. O bem é definido por Deus, Devel ou Dheil (o grande avô do mundo, o deus primitivo de Ários, derivado do sânscrito Deva sinônimo de Deus), ajudado por várias divindades e espíritos. O mal age por um conjunto de bruxas, feiticeiras, demônios, vampiros, fantasmas e determinados animais liderados por Beng ou Benguel (Espírito do mal e do Catramo, Diabo) e Buth (Espírito maligno)".
JORGE BARBOZA
ISBN | 978-85-5697-030-5 |
Número de páginas | 54 |
Edição | 1 (2016) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Colorido |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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