PRÉVIA
‘’Neia era o tipo de mulher que fazia peão enfiar o pé no mata-burro... Alta, carnuda, de uma beleza cor do sol exuberante do tipo que não era comum por aquelas bandas do sertão!’’
(Poderosa Neia)
‘’Tinha boas vestes, mas a falta de higiene era evidente e geralmente denunciava sua presença. Gostava de frequentar multidões e onde havia uma concentração de humanos, lá estava ele.’’
(O pregador da palavra)
‘’A cor da pele também não ajudava muito, porque a discriminação era comum até entre os próprios negros, dependendo da condição social e econômica. ’’
(Família Rapa coco)
‘Naquela noite de lua cheia, as três amigas apreciavam as estrelas no terreiro e Maria Augusta até já fizera um poema em mente e estava ansiosa por papeis e caneta para escrever suas ideias. O nome do poema seria ‘’As três Marias em noite de boa lua’’
(Três Marias, três estrelas)
“Álvaro, mesmo que viesse assumir um relacionamento comigo, não seria feliz, porque havia parado no tempo e se recusava a crescer, a envelhecer...“
(O Peter Pan da meia noite)
‘’Havia rumores de que outros homens ‘’caridosos’’ lhe fornecia comida, mas a mulher, com o tempo foi envelhecendo e ficando feia, então a comida foi escasseando e ela parou de parir...!’’
(Família Rapa coco)
“ O pai repetia que não tinha nada contra negros, mas que nem por isso era obrigado a aceitar que sua filha casasse com um. Já sua mãe dizia que não havia planejado ter netos negros."
(Quando o amor é verdadeiro)
“Neia... Oh, poderosa Neia...! Até meu burro sente saudades da Neia...!”
(Poderosa Neia)
Número de páginas | 214 |
Edição | 1 (2013) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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