A historiografia brasileira interroga-se e renova-se em novo ritmo. É a resultante da inquieta postura investigativa das novas gerações de historiadores de diferentes regiões do país que, voltados para escrutinar sob novas perspectivas a história de seus estados e cidades de origem, compulsam novos acervos documentais e geram trabalhos que propõem uma história que trata o Brasil pela ótica de sua diversidade e complexidade territorial desde o início da colonização.
Esta obra bem traduz essa nova tendência da historiografia colonial brasileira, tão bem representada pela iniciativa de dois pesquisadores que instigaram seus pares a exporem em artigos de refinada elaboração um somatório de múltiplas concepções da formação do império português no trópico, tomando por referência a documentação de seus lugares de origem e aquela do Arquivo Histórico Ultramarino de Lisboa, recentemente trazida para o Brasil pelo Projeto Resgate.
Ariadne Ketini Costa e José Inaldo Chaves Junior - com rara habilidade - reúnem em Fazer e refazer o império: agências e agentes na América Portuguesa (Sécs. XVII-XIX) um elenco de historiadores – a maioria em formação no consagrado Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal Fluminense - que expressam formulações teóricas e metodologias com a visão crítica das histórias locais das antigas regiões coloniais brasileiras que se transformaram (ou não) em urbes modernas, mas que carecem de uma historiografia que assente, com elementos próprios, a compreensão do papel jogado por suas elites dirigentes frente à centralidade das elites cortesãs na condução do império luso-ibérico no Brasil.
ISBN | 978-85-61857-02-8 |
Número de páginas | 312 |
Edição | 1 (2011) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Couche 90g |
Idioma | Português |
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