Ofertadas à prostituição, mulheres livres e sonhadoras tiveram as suas expectativas de vida drenadas pelo opressor homem mal que grampeou sobre suas vaginas uma etiqueta de preço.
Vestidas por inúmeros adjetivos, as prostitutas são um reflexo indireto da biografia do próprio autor. Dançando entre a ficção e a realidade, os personagens terminam por se perderem nos passos do tango que, sem ritmo e vigor, encerra o espetáculo com as vaiadas e precoces cortinas de veludo.
Gerado para ser inicialmente o protagonista da obra, o bordel francês exalava domínio sobre diversas figuras de linguagem. Personificando ações e sentimentos humanos, o “Filhas de Vênus” era um deus, era a lei e a ordem sobre as prostitutas que, feitas meras figurantes, reverenciava-o em agradecimento.
No intuito de desarmar a hipocrisia e revelar o lado humanamente escravizado, o livro homenageia mulheres abrigadas pelas sombras noturnas e toda a dor, medo e desilusão que, a falsa ideia de luz, lhes trouxe no passado.
Número de páginas | 75 |
Edição | 1 (2015) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Colorido |
Tipo de papel | Offset 90g |
Idioma | Português |
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