“Fissuras na imaginação", é um romance onde acompanhamos a trajetória de Hildebrando, um homem relativamente simples, de pensamentos simplistas. Um homem, machista e demasiadamente conservador, de convicções rígidas, que vive numa cidade marcada pela relativa tranquilidade, mas abalada por notícias constantes de violência crescente que faz com que alimente suas ideias intolerantes sobre crime e justiça. Extremista, entusiasta de uma sociedade idealizada, ele ecoa discursos inflamados sobre justiça e ordem, defendendo soluções extremas para conter o crime. Para ele, o mundo é claramente dividido entre o bem e o mal, e a complexidade da vida parece não encontrar espaço em suas crenças inabaláveis, assim, rejeita qualquer visão mais profunda sobre as causas da criminalidade.
Em uma noite fatídica, o inesperado acontece: num momento de raiva e impulso, ao tentar "corrigir" o que via como uma injustiça, Hildebrando comete um crime que mancha suas próprias mãos de sangue e seu mundo desmorona. O ato, impulsivo e irreversível, destrói a imagem que ele cultivava de si mesmo, como um homem de bem, de moral ilibada, intocável. Dominado pela culpa e atormentado por um arrependimento profundo e crescente, Hildebrando embarca em uma jornada interna turbulenta, enfrentando fissuras em suas convicções.
À medida que tenta buscar redenção, ele começa a perceber que o mundo não é tão simples quanto imaginava. Os criminosos que tanto condenava têm histórias de dor e abandono, e as soluções que antes julgava tão claras mostram-se insuficientes diante da complexidade da sociedade. Em sua busca por perdão — da família, da comunidade, e de si mesmo —, Hildebrando questiona tudo o que acreditava, enquanto tenta reerguer-se e transformar a si mesmo em um homem que verdadeiramente compreenda o significado de justiça.
"Fissuras na imaginação" é um romance intenso e reflexivo sobre culpa, redenção, e a dolorosa descoberta de que as respostas prontas e fáceis não existem. Por meio da trajetória de Hildebrando, um homem de convicções rígidas, intransigente, conservador e extremista, que vê o mundo claramente dividido entre o bem e o mal, onde a complexidade da vida parece não encontrar espaço em suas crenças inabaláveis, assim, rejeita qualquer visão mais profunda sobre as causas da criminalidade. Neste romance o leitor é levado a explorar os dilemas éticos e morais que moldam as escolhas humanas e a refletir sobre o peso das crenças e ideologias em um mundo onde A verdade raramente é absoluta.
Número de páginas | 123 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Couche 90g |
Idioma | Português |
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