Coube a mim, por alguma razão que ainda não compreendo, a missão de guardar a memória da família. Na verdade compreendo sim, gosto e desejo preservar e homenagear as histórias, as vidas que compõem a nossa família. Mexendo nas pastas, encontrei um texto manuscrito num papel amarelado, que eu havia separado há alguns anos para ler.
O título escrito em caligrafia desenhada já chamou a minha atenção “Lyceu Rural de Caixa Pregos”. Segundo definição na internet: “Caixa prego é uma expressão popular brasileira usada para descrever um lugar longínquo, quer seja na realidade ou de forma simbólica; alguns sinônimos são "cafundó" ou "onde Judas perdeu as botas".
O autor era meu bisavô Hugo Sarmento. Este texto, escrito na década de 1940, não poderia ter outro cenário: uma escola. A cena é uma situação de avaliação, provavelmente no momento de aplicação dos temidos exames de admissão. Escrito em forma de peça teatral, uma “Satyra dramatizada em 1 acto” como diz o subtítulo.
Não sei se ele mostrou para alguém ou até mesmo se a peça foi encenada alguma vez, mas tive o desejo enorme de publicar e compartilhar agora este meu “achado”. Que sirva de inspiração para mais reflexões e ações nas escolas de todos os lugares e tempos.
De Caixa Pregos para o mundo!
ISBN | 978-65-898-9304-2 |
Número de páginas | 68 |
Edição | 1 (2021) |
Formato | Pocket (105x148) |
Acabamento | Brochura s/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Polen |
Idioma | Português |
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