#MESAdePOESIA (o acaso nos livra do descaso) - 2ª Ed. Prefácio/posfácio:D.Everson/D.Rebelo/Bruxana/O Despoeta.
-Diante desta obra, poético-psicodélico-anarquista, resultante, não do acaso, mas de indivíduos atentos aos encontros e às singularidades da vida. Célio e Jimmy, multiartistas atemporais genuínos, à margem, numa cidade decrépita insistem em escancarar poesia cotidianamente, em meio ao provincianismo de Cabritos. Os versos destilados de “Mesa de Poesia” me remetem muito ao lugar que os artistas ocupam com suas construções, seus co(r)pos e ritos. (...) No mais, viva a poética libertária! A psicodelia! A inquietude! Repito a afirmação, exclamação, interrogação: "O ACASO NUS L!VRA DO DESCASO”
-A fala Pó-ética visceral de Célio Lima aliada aos cortantes versos de Jimmy Marcone, instigam o leitor não apenas e meramente para apreender palavras, mas alcançar ideias servidas na Mesa de um Bar. Poemas pensados, nascidos, paridos, no anseio de traduzir o que sente a alma livre em um corpo ora recluso. A poesia é o meio que o poeta tem para libertar, sua exaustão e tudo quanto tiver para reclamar. E como o faz bem.(...) “Alguém o leu, Outro o jogou no lixo. Esteve exposto à realidade. O poema sempre morre algum dia.”
Mas enquanto não chega esse dia, ele vive nas cordas vocais daqueles que se sentem convidados a desfrutar de uma boa poção tira-gosto, enquanto compõe versos para inflamar o povo a pensar. Poemárdente, que n´alma penetra, como cachaça dada na cuia, como fumo enrolado na praça, fumaça, letras etéreas, algumas não gravadas, outras escritas em um guardanapo qualquer em noites de vigília boemia. Verso afiado como peixeira que antes cortara a pele fazendo sangrar e hoje é peça exposta para quem quiser apreciar.
“COMO VELHO ABUJAMRA DEPO!S DO “FALSO” ABRAÇO TE PERGUNTO NAO SOBRE O Q !S A V!DA + !NS!STO A T! PERGUNTAR NOVAMENTE QUANDO TE REENCONTRAR: -V!VER !S MELHOR Q SONHAR?”.
Esses tempos pandêmicos, em que tivemos tempo, de talvez olhar pra dentro, percebemos que o amor adoecera mais que o corpo, e para isso não há viseira, nem máscaras. Só mesmo a palavra crua. Versos rebuscados ou não, despidos de hipocrisia, confrontam o belo e o horror, (bem) ditos, no furor da embriaguez (de) seja cólera ou de uísque, com alguma fé ou justamente por falta dela. Chegamos ao fim desse livro, conhecendo os sentimentos que tenho certeza, são comuns a muitos de nós. Um registro histórico poético que reúne a sagacidade, a perspicácia e a ousadia que é viver de arte nessas terras tupiniquins. Recife, BRASIL, Bezerros, BR232, 2020, Capital, Agreste. Em uma Mesa de Bar qualquer, onde este folhetim estiver. Ali será conhecida, a alma do poeta marginal.
(Daiane Rebelo/Aninha Barbosa)
Número de páginas | 61 |
Edição | 2 (2020) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Polen |
Idioma | Português |
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