É o grande apoio e consolo dos santos em todas as aflições que os acometem aqui, que há um Espírito sábio sentado em todas as rodas do movimento, e governando as criaturas mais excêntricas e seus desígnios mais perniciosos para fins abençoados e felizes. E, de facto, não valeria a pena viver num mundo desprovido de Deus e da Providência.
O quão profundamente estamos preocupados com este assunto aparecerá pelo grande exemplo que o Salmo 57 nos apresenta. Foi composto, como o título indica, por David quando se escondeu de Saul na gruta. Está inscrito com um duplo título: "Al-taschith, Michtam de David". "Al-taschith" refere-se ao escopo e "Michtam" à dignidade do assunto.
O primeiro significa 'não destrua', ou 'não haja matança', e pode referir-se a Saul, a respeito de quem ele ordenou a seus servos que não o destruíssem, ou melhor, tem referência a Deus, a quem, nessa grande exigência, ele derramou sua alma nesta ejaculação apaixonada: 'Altaschith', 'não destrua'.
O último título 'Michtam' significa 'um ornamento de ouro', e assim é adequado para a escolha e excelente matéria do Salmo, que muito mais merece tal título do que os Versos de Ouro de Pitágoras.
Três coisas são notáveis na primeira parte do Salmo: seu perigo extremo; seu sincero discurso a Deus nessa extremidade; e os argumentos que ele pleiteia com Deus nesse discurso.
Número de páginas | 293 |
Edição | 1 (2024) |
Formato | 16x23 (160x230) |
Acabamento | Brochura s/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Polen |
Idioma | Português |
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