98º livro do autor das seguintes obras, todas publicadas no Clube de Autores e na Amazon (exceto “Poeticamente Teu”, da Coleção Prosa e Verso 2019, da Prefeitura de Goiânia-GO), em versão impressa e digital:
1. OS OCEANOS ENTRE NÓS
2. PÁSSARO APEDREJADO
3. CABRÁLIA
4. NUNCA TE VI, MAS NUNCA TE ESQUECI
5. SOB O OLHAR DE NETUNO
6. O TEMPO QUE SE FOI DE REPENTE
7. MEMÓRIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO
8. ATÉ A ÚLTIMA GOTA DE SANGUE
9. EROTIQUE
10. NÃO ME LEMBREI DE ESQUECER DE VOCÊ
11. ATÉ QUE A ÚLTIMA ESTRELA SE APAGUE
12. EROTIQUE 2
13. A CHUVA QUE A NOITE NÃO VIU
14. A IMENSIDÃO DE SUA AUSÊNCIA
15. SIMÉTRICAS – 200 SONETOS (OU COISA PARECIDA) DE AMOR (OU COISA
PARECIDA)
16. AS VEREDAS ONDE O MEU OLHAR SE PERDEU
17. A MAGIA QUE SE DESFEZ NA NOITE
18. QUAL É O SEGREDO PARA VIVER SEM VOCÊ?
19. OS TRAÇOS DE VOCÊ
20. STRADIVARIUS
21. OS SEGREDOS QUE ESCONDES NO OLHAR
22. ATÉ SECAREM AS ÚLTIMAS LÁGRIMAS
23. EROTIQUE 3
24. OS POEMAS QUE JAMAIS ESCREVI
25. TUA AUSÊNCIA, QUE ME DÓI TANTO
26. OS DRAGÕES QUE NOS SEPARAM
27. O VENTO QUE NA JANELA SOPRAVA
28. EROTIQUE 4
29. A NOITE QUE NÃO TERMINOU NUNCA MAIS
30. AS HORAS QUE FALTAM PARA TE VER
31. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (1ª PARTE)
32. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (2ª PARTE)
33. NO AR RAREFEITO DAS MONTANHAS
34. VOCÊ SE FOI, MAS ESTÁ AQUI
35. O AMOR QUE SE FOI E NÃO VOLTOU
36. OS VÉUS DA NOITE
37. OLYMPUS: LIVRO II - ARES, ARTHEMIS, ATHENA, CHRONOS, HADES,
MORPHEUS E POSEIDON
38. MADRUGADAS DE SEDUÇÃO
39. O LUAR QUE EM TEUS OLHOS HABITA
40. QUANDO SUA AUSÊNCIA ERA TUDO QUE HAVIA (contos e crônicas)
41. ESSA SAUDADE QUE NÃO QUER IR EMBORA
42. OLYMPUS: LIVRO 1 – EROS (3ª PARTE)
43. UM ÚLTIMO BEIJO EM PARIS
44. OLYMPUS: LIVRO III – APHRODITE, APOLLO, EREBUS, GAIA, HERA E ZEUS
45. DE QUAL SONHO MEU VOCÊ FUGIU?
46. O LABIRINTO NO FIM DO POEMA
47. CADÊ O AMOR QUE ESTAVA AQUI?
48. OS RIOS QUE FOGEM DO MAR
49. ÚLTIMOS VERSOS PARA UM PERDIDO AMOR
50. OLYMPUS: LIVRO IV – PANTHEON
51. AH, POESIA, O QUE FIZESTE?
52. UM VERSO SUICIDA
53. ELA SE FOI, E NEM DEIXOU MENSAGEM
54. A NAVE QUE TE LEVOU PARA LONGE
55. EROTIQUE 5
56. O LADO NEGRO DA POESIA
57. UM OLHAR VINDO DO INFINITO
58. APENAS UM CONTADOR DE HISTÓRIAS
59. RÉQUIEM PARA UM AMOR NAUFRAGADO
60. OLYMPUS: LIVRO V – THESSALIA
61. POETICAMENTE TEU
62. AQUELA NOITE DO ADEUS
63. PASSOS QUE SE AFASTAM NA NOITE
64. FRAGMENTOS DE UM SONHO QUE PASSOU
65. OLYMPUS: LIVRO VI – PARTHENON
66. PASSAGEM PARA A SAUDADE
67. A PORTA DA SOLIDÃO
68. NUNCA MAIS TEUS BEIJOS
69. EROTIQUE 6
70. CIRANDA POÉTICA
71. AS HISTÓRIAS QUE NÃO TE CONTEI
72. A ÚLTIMA VEZ EM QUE TE AMEI
73. ESSA AUSÊNCIA QUE ME DEVORA
74. A NOITE IMENSA SEM ELA
75. OLYMPUS: LIVRO VII – ACROPOLIS
76. PORÕES E NAUFRÁGIOS
77. UM TROVADOR NO SÉCULO XXI
78. RESQUÍCIOS DE UM SORRISO TEU
79. CRONOS ENLOUQUECEU!
80. OLYMPUS: LIVRO VIII – MUSAS E MEDUSAS
81. SOMBRAS QUE RESTARAM DE NÓS
82. EROTIQUE 7
83. A CAIXA DE TINTAS DE DEUS
84. PONTES PARA LUGAR NENHUM
85. VELAS SOLTAS AOS VENTOS SOLARES
86. HISTÓRIAS QUE A NOITE NOS TRAZ
87. VESTÍGIOS DE UM FOGO QUE SE APAGOU
88. ARTÍFICE DE VERSOS
89. O TEMPO, ESSE CARRASCO
90. OLYMPUS: LIVRO IX – ESPARTA
91. ESSA SOMBRA EM TEU OLHAR
92. OS OLHOS MÁGICOS DA POESIA
93. VERSOS QUE JAMAIS ESQUECI
94. LÁGRIMAS PROSCRITAS
95. EROTIQUE 8
96. UMA HORA ANTES DO FIM
97. POR TRÁS DA MÁSCARA BRANCA
Alguns trechos:
“Virei ultimamente um escravo,
Desses poemas que escrevo
Que passam por um hesitante crivo,
Para avaliar se têm algo de novo,
Ou se há neles algum verso viúvo…”
“Dias depois, aqui estamos, olhos entrelaçados,
Assim como nossos corpos ardentes,
Numa enorme banheira de espuma,
Esquecendo por algumas horas nossos passados!
Algum dia, seremos, um do outro, confidentes,
Mas não agora, enquanto nossa paixão se consuma...”
“Amanhã, nesse mesmo horário,
Partirei, rumo a lugar nenhum,
Para qualquer cidade distante daqui,
À margem de sonhos antigos,
Ou de falsas ilusões...”
“Aquele ’Oi’ com sua voz de veludo
Soou-me como se dissesse “O que está esperando?”,
Mas, em vez de um beijo na face, apertei sua mão,
Só que aquele seu toque firme disse-me tudo,
Contando-me ter chegado quem estive a vida toda aguardando,
A olhar-me com aquele olhar cheio de paixão!”
“E, como você sumiu,
Deixou-me apenas essa lembrança
De algumas horas vadias,
Nas quais você me usou,
Despudorada,
Incansável,
Irrepreensivelmente sedutora,
Eternizando em mim os seus beijos,
Que nunca mais esqueci...”
“Você é uma fortaleza
Inexpugnável,
Que resiste sempre
Às minhas investidas,
Por mais inventivas que sejam,
Nunca ergue os seus portões,
Indevassáveis,
E jamais me permite
Invadir os seus muros,
Nem mesmo com minhas modernas
Máquinas de guerra,
Disfarçadas de poemas...”
“Hoje, apenas fantoches,
A comermos amanhecidos brioches,
Em vez de filé mignon,
Pois, como tudo que é bom,
Nosso amor desvaneceu,
E aos poucos morreu...”
“Entre beijos voluptuosos
A usufruirmos desse encanto
Causados por atrações mútuas e instantâneas
E depois novamente nossos corpos fogosos
Tocarem-se como jamais o fizeram
Provocando êxtases nunca vistos
Nessa noite que nunca mais será esquecida
Nem as palavras de amor que antes não se disseram
Nesses instantes eternos tanto previstos
Em horas velozes que valerão por uma vida”
“E não se engane com meus versos,
Abrasivos,
Eróticos,
Exóticos,
Convidativos,
Pois são palavras apenas,
Fruto da imaginação,
Mesmo que obscenas,
Carregadas de paixão,
Mas não abrem portas,
Que devem permanecer fechadas,
Não mais do que folhas mortas,
Derrubadas pelo vento nas madrugadas...”
“Pode ser que sejamos inteiros,
Num mundo onde não nos crucifixem,
Por sermos do amor prisioneiros,
E com pregos nossos punhos não transfixem!”
“Mas essa mudança repentina
É irreversível,
Apenas aconteceu na surdina,
Nosso mundo acabou
Em nossa cama vazia,
Nossa festa acabou,
Enquanto você dormia...”
“Tens a majestade do Alhambra,
Que de tua beleza me lembra,
E a sabedoria de Coimbra,
Além de uma voracidade que me assombra,
Quando estamos juntos numa penumbra!”
“Por onde fores, hoje e sempre, eu te acompanho,
Que importa onde passei, nos caminhos de onde venho?
O amor fica mais saboroso com o tempo, como um vinho,
És tão perfeita, que pareces egressa de um sonho,
Uma obra-prima, perto da qual sou um mero rascunho...”
“Fico alguns quilos mais magro,
Ao final de nossos encontros noturnos,
Nos quais não nos damos pausas!
E, nos combates que contigo deflagro,
Que às vezes se estendem por outros turnos,
Teus êxtases de meus sorrisos são causas!”
“Ela é fake como uma nota de trinta,
Come frango e arrota peru,
Faz pose de nobre,
Mas na verdade é pobre,
E por isto usou pouca tinta
No cabelo pintado de azul!”
“Nossa novela chegou ao final,
Sem festa e sem final feliz...
Os outros atores saíram antes,
Pois nada havia para celebrar,
E, no cenário principal,
Apenas algumas malas,
Carregadas de recordações,
Roupas que talvez já não servissem,
Bilhetes que o tempo apagou,
Algumas poucas lembranças boas,
E o resto, utensílios para a vida seguir...”
“Onde é que você estava,
Onde se escondeu afinal,
Quando os meus mundos ruíram?
Por que você não escutava
Aquele barulho infernal
De quando meus muros caíram?”
“E, naquela foto antiga,
Estava, linda num vestido de festa,
Minha primeira namorada, cuja saudade religa,
E que numa lágrima se manifesta,
Que emerge, quente e solitária,
Surgida espontaneamente, e urge,
Pois, nessa lágrima libertária,
Um amor extinto ressurge,
Vindo não sei de onde,
Naquela caixa onde o sepultei,
Então grito por ela, e a noite me responde
Que onde ela anda, eu nem sei...”
“E nessas lembranças vorazes,
Que me assaltam às vezes,
Relembro de como fomos felizes,
Antes de se calarem nossas vozes
E de se apagarem as luzes...”
“Ontem, você andava num Fusca,
Amanhã, testará um carro voador,
A velocidade das transformações nos ofusca,
Nesse futuro que chegou de modo avassalador...”
“Há muito já passou o tempo
Mais até do que deveria,
Desse nosso caso acabar,
Foi bom, mas virou contratempo,
Depois que morreu a Poesia,
Que habitava em seu olhar...”
“Até que de repente descubro,
Nesse último dia de Outubro,
Olhando tua linda cabeleira loura,
Que deves ter alguma vassoura,
Em algum canto escondida,
Para de mim escapares,
Depois de me enfeitiçares,
Por toda a vida...”
“E, lentamente, eu me aproximei,
Arrastado por aquele olhar magnético,
E nem em meus sonhos imaginei
O quanto o seu olhar era poético!”
“A cada dia em que vivemos,
Vamos tudo anotando,
Cada acerto e erro contabilizando,
No caderno de anotações de Deus,”
“E em instantes,
Toda aquela paixão represada
Subitamente voltou...
Mas, estranhamente,
Nesse reencontro que o destino nos preparou,
Por que cargas d’água não me lembro
De sequer um dos poemas que decorei
Para lhe dizer tudo que por você eu sinto?”
“O nosso foi um caso fortuito,
Que da mente logo apaguei,
E do qual quase nunca lembrei,
Mas me dá um curto-circuito
Quando eu a vejo na tela
Estrelando alguma novela,
Enquanto folheio a TV!
Por que às vezes me dá um arrepio,
Em minhas sinapses, arrebenta um fio,
Quando me descubro admirando você?”
“Corações massacrados são assim,
Tentam emergir à superfície,
E escapar dos demônios que os assolam,
Ou de algum relacionamento ruim,
Sobrevivendo em meio à imundície
Dessa angústia que nem amigos consolam...”
“A vida assim não tem graça,
Os anos escorrem depressa,
Devorando-me, com precisão suíça,
De que vale essa vida insossa,
Se dá vontade de praticar roleta russa?”
“Fale-me um pouco sobre você,
Conte-me dos seus esconderijos,
Decifre o frisson do qual não sei o porquê,
Provocado pela visão de seus seios rijos!”
“Nós dois juntos
Somos incríveis,
O Yin e o Yang,
O alfa e o ômega,
O princípio e o fim,
Almas gêmeas,
Corações síncronos,
Olhares cúmplices,
Beijos doces,”
“Mas, para não dar bandeira,
Escrevo nesses versos em Braille,
Tudo que fizemos por uma noite inteira,
A dançarmos juntos num erótico baile!”
“Quando brotaram essas discussões sem pausa,
E passamos a ter opiniões tão distintas?
Serão essas divergências por minha causa,
Ou foi você quem coloriu o mundo com suas tintas?”
“Pois não te amo mais (eu acho),
Mas como posso então explicar
Lembrar de nós nos amando naquele riacho,
Nessas recordações que o tempo não pôde apagar...”
“E eu soube, ao ouvir sua risada,
O porquê daquele seu olhar ardente,
Que incendiava sua face,
Que, mesmo pelo celular, vi transformada,
Por uma saudade irracional,
Assim como a minha se tornara,
Tão sem objetivos quanto sem alegria,”
“Quantos anos-luz levarei para cruzar
Esse teu olhar de um ao outro extremo?
Quantas vidas levarei a te navegar
Nesse meu pobre barco sem velas nem remo?”
“Ao meu lado, você dorme inquieta,
Com o sono atravessado por pesadelos,
Que a atormentam há muitos anos,
Enquanto eu, angustiado poeta,
Sinto o cheiro que exalam seus cabelos,
A maldizer o tempo, que sepultou nossos planos.”
“Expulse de sua vida
Tudo o que lhe for nocivo,
Jogue fora aquela foto proibida,
Que guardou e não lembra o motivo.”
“E, nesse processo de reconstrução,
Abri a mente, para explorar novos horizontes,
Com o auxílio da minha inquieta imaginação,
E tentar reconstruir demolidas pontes,
Que permiti que fossem destruídas,
Por descuido ou por desleixo,
Ressuscitando lembranças há muito esquecidas,”
“Em estrofes perfeitas,
Em poemas rebeldemente rimados,
Com rimas insuspeitas,
Versos um no outro encaixados,
Desafiadores,
Em doce esplendor,
Encantadores,
Em suaves versos de amor...”
“Essa tal de felicidade
Anda zombando de mim,
Só porque disse
Que não acredito nela,
Mas, na realidade,
O que penso é mesmo assim,
Que ela é só uma crendice,
Um vulto do lado de fora da minha janela...”
“E nesse sorriso falso,
Pendurado no cadafalso
Das ilusões perdidas
Nada é o que parece,
Entre amarguras escondidas
Entre as teias que a vida tece,
Essa tua alegria destoa,”
“Onde havia dois, agora só resta um,
Cheio de ilusões vencidas,
Em simulacros de vidas,
Onde nunca esteve a felicidade,
Nesse limbo no qual estou de verdade,
Sonhando com coisas que nunca aconteceram,
Portando passaportes que já venceram,”
“Mas a Poesia, sob suas lentes,
Mira em algum alvo
E então o devassa,
Sem medir consequências,
E, às vezes, só por pirraça,
Fazendo sutis inconfidências...”
“Nosso contrato de amor está vencido,
O período de experiência terminou,
Você não excita mais a minha libido,
Nosso tempo de ficarmos juntos passou.”
“E agora, numa sutil ironia ou talvez por acaso,
És tu quem agora me olhas com interesse,
E até pelo nome me chamas, como nunca fizeras,
Mas é tarde demais, já se esgotou o teu prazo,
Apagou-se o fogo que não quiseste que ardesse,
Não me afetam esses olhares, que nunca me deras...”
“E aqui estou, escrevendo esses versos loucos,
Enquanto esse tempo inclemente me devora,
Pensando nas coisas que já se passaram,
E ficaram presas em minhas memórias perdidas,
Mas essa saudade devora-me aos poucos,
E essa tristeza sem fim, cada dia piora,
A pensar nos dias de felicidade, que se acabaram,
Eternamente separados, até o fim de nossas vidas!”
“E agora, conte-me o que faremos,
Para desvendar esse mistério em que nos metemos,
Como voltarmos a separar realidade e fantasia,
Em um mundo onde nossas almas não podem estar juntas,
Temos muito menos respostas do que perguntas,
Você feita de carne, e eu, de Poesia...”
“E, depois daquela simples tragédia,
Que na mente eu ainda ecoo,
Na distância você se perdeu,
E essa tristeza acima da média
Foi o saldo do derradeiro voo,
Último ato entre você e eu...”
“E, de repente, vejo flores brotando pelos prados,
Na Primavera, florestas voltam a ser verdejantes,
As chuvas refrescam aquele calor asfixiante,
Explodem em minha mente versos revigorados,
Conto histórias proibidas sobre insanos amantes,
Invento uma epopeia sobre um poeta delirante!”
“We are actors in a play,
Without any happy ending,
'cause of word I never say,
In any life I'm spending.
And, in its very last scene,
Where every soul dies in the end,
Our real wanting is so thin,
And cracked souls it just can't mend.”
Número de páginas | 121 |
Edição | 1 (2021) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Couche 90g |
Idioma | Português |
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