PREFÁCIO
Li com muita atenção a obra de José Gabriel Pena de Moraes.
Ao longo da leitura senti em cada página uma sequência de sonhos e frustrações de um jovem brasileiro, verdadeiro cidadão de 72 anos.
Desde a introdução até a conclusão o livro contém 11 avaliações dos mais diversos itens que constituem a estrutura legal do país, a Constituição, a nossa República dita federalista, mas que não o é, e temas pontuais como a educação, a política, a economia, o desenvolvimento econômico, a saúde pública, a nossa justiça tão lenta e injusta e de repente teve um herói o Presidente do STF, o Desembargador Joaquim Barbosa.
E qual foi o ato heroico que fez brilhar de uma forma espetacular esse senhor cujo mérito que o destacou, transformou-o em uma referência nacional?
Simplesmente ele teve a coragem de inaugurar uma capítulo inédito na justiça brasileira: julgar e por na cadeia uma quadrilha de políticos e empresários brasileiros da melhor estirpe de colarinho branco, que a justiça do STF julgou e condenou.
Note-se neste caso o equivoco evidente tão comum nos homens públicos brasileiros, de todos os poderes: indicados que são, como no caso do STF, pela Presidência da República, não se dão conta que a partir desse momento seu compromisso é com a Nação Brasileira, no caso em uma das instâncias da justiça que não se dão conta que eles não devem nada a quem os indicou, a não ser honrar a responsabilidade profissional – fazer justiça.
O José Gabriel continua o seu périplo abordando a nossa história, a dívida pública e a maldita corrupção....maldita e conhecida, pois todos sabem que ela nasce no corruptor e coopta àquele que vai se tornar corrupto.
Aliás sobre este item corrupção, vale dizer que ela não é universal, mas que se destaca principalmente nos países socialistas ou comunistas, bem como naqueles que acreditam no “estado grande”.
Na minha opinião esta palavra abjeta poderia ser facilmente extinta desde que duas providencias fossem tomadas:
1) Uma lei anti truste, como nos Estados Unidos, em nosso caso o CADE, não este que esta ai, mas aquele que deveria ser, que tenha independência para enfrentar aqueles que são verdadeiramente os inimigos do capitalismo, o monopólio, os oligopólios e os cartéis.
2) Privatização de todas as empresas estatais federais, estaduais e municipais, pois elas são o reduto, a atração, uma verdadeira colmeia de abelhas que atrai para si os autores e praticantes da corrupção: os corruptores.
O livro do Jose Gabriel, “ Reflexões sobre o Brasil” é comovente, pois o seu autor é um profissional realizado, que ainda não perdeu os seus ideais de viver em um País homogeneamente desenvolvido, em termos sociais e econômicos sem ter que conviver com as vítimas da pobreza e da miséria, os dependentes do bolsa família, que possuem apenas uma pequena renda que lhes dá o direito de comer, comedidamente.
O Jose Gabriel é um utopista, um sonhador honesto, o que revela que ele ainda não perdeu uma palavra que é o estímulo para prosseguir: “ESPERANÇA”.
Porto Alegre, 9 de abril de 2014
Paulo Vellinho
Número de páginas | 136 |
Edição | 1 (2014) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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