A responsabilidade dos pais inclui a obrigação de cuidado e formação moral e emocional dos filhos. A obra explora a possibilidade de indenização por danos morais para filhos afetados por esse abandono.
Aborda ainda o conceito de filiação, incluindo direitos e deveres dos pais, e o poder familiar. Ressalta a igualdade de direitos entre filhos biológicos e adotivos e a responsabilidade dos pais em garantir o desenvolvimento integral dos filhos.
Também explora as causas e consequências do abandono afetivo, enfatizando os transtornos emocionais e psicológicos causados pela ausência de afeto parental.
A responsabilidade civil por abandono afetivo é um tema de grande relevância no direito de família, abordando as consequências emocionais, psicológicas e jurídicas da falta de afeto dos pais para com seus filhos.
Esta obra aprofunda a compreensão sobre os aspectos legais e sociais envolvidos nesse tipo de responsabilidade, destacando a importância do afeto e da convivência familiar para o desenvolvimento integral da personalidade dos filhos.
No contexto jurídico, a responsabilidade civil por abandono afetivo é fundamentada em princípios constitucionais e legais, como a dignidade da pessoa humana, a proteção integral da criança e do adolescente, e a função dos pais de proporcionar não apenas sustento material, mas também apoio emocional e moral.
O poder familiar é irrenunciável, intransferível e imprescritível, abrangendo desde a criação e educação até a proteção e cuidado emocional. O descumprimento desses deveres pode configurar o abandono afetivo, que gera danos significativos à criança, comprometendo seu desenvolvimento emocional e psicológico.
O abandono afetivo ocorre quando há falta de proximidade, carinho e amor por parte dos pais. Essa negligência pode ser causada por diversos fatores, como separações conjugais, negligência, e falta de planejamento familiar.
As consequências do abandono afetivo são graves, incluindo traumas psicológicos, baixa autoestima, problemas de rendimento escolar e dificuldades na vida social e profissional dos filhos abandonados.
A responsabilidade civil por abandono afetivo envolve a obrigação dos pais de compensar os danos morais causados pela ausência de afeto. Para configurar essa responsabilidade, é necessário comprovar a conduta omissiva dos pais, o dano sofrido pela criança e o nexo causal entre a omissão e o dano. A indenização busca compensar os prejuízos, punir os autores e prevenir futuras ocorrências desse comportamento.
A legislação brasileira prevê mecanismos para responsabilizar pais negligentes, incluindo multas e a possibilidade de indenização por danos morais. A Constituição Federal, o ECA e o Código Civil estabelecem claramente os deveres dos pais e as consequências do descumprimento dessas obrigações, visando proteger o melhor interesse da criança e do adolescente.
Por fim, conclui que a formação da personalidade do filho está intimamente ligada à presença e ao papel dos pais e que responsabilidade civil pelo abandono afetivo visa reparar danos morais e prevenir comportamentos negligentes futuros, reforçando a importância do convívio familiar para o desenvolvimento saudável dos filhos.
ISBN | 9786583134066 |
Número de páginas | 47 |
Edição | 1 (2024) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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