O Filósofo Fukuyama declarou o fim do homem ao
final do Século XX. Com o fim, dentro da perspectiva da contabilidade das
empresas capitalistas, proclamadas vitoriosas no “fim da história” de Fukuyama
derrotando o socialismo real através da Queda do Muro de Berlin, tem que se
fazer um balanço para liquidar o empreendimento Humanismo, fazer uma
revisão. Tem que se liquidar o passivo, elidir as dívidas.
Geralmente, quando se encerra uma empresa, dos
seus despojos surgem outros empreendimentos, opera-se a sucessão da
empresa ou de seu empreendimento, é o ciclo econômico natural, uma
continuidade, inclusive no campo jurídico existe o princípio da continuidade da
empresa. No caso do homem e da história, no entanto, tem-se vislumbrado não
uma perspectiva de ressurgimento, mas de extinção total, daía preocupação da
presente obra, mesmo a sucessão jurídica “causa mortis”, a pessoa é tratada
como espólio “extinto”.
Como temos que o conceito de humanismo tem uma
raiz histórica na metafísica, a Revelisão do Humanismo visa recuperar a
importância dessa matéria filosófica para a atualidade, principalmente a ligada à
ontologia, uma vez que a perspectiva científica da ecologia e ambientalismo é
de uma ruptura radical e final, fim da espécie humanada na terra. O pensamento
humano atual tem que ir além dessa física, dessa perspectiva destrutiva, ou
desruptiva como conceituam acadêmicos atuais, por isso, metafísica, vislumbrar
a continuidade da existência além do físico da ciência e indústria capitalista. Os
desequilíbrios ambientais gerados pela aplicação massiva da técnica de
produção industrial capitalista, estão comprometendo existência da vida
humana. As buscas de solução têm que ir além da “física” histórica atual.
Número de páginas | 566 |
Edição | 1 (2023) |
Formato | A4 (210x297) |
Acabamento | Brochura |
Tipo de papel | Couche 90g |
Idioma | Português |
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