145º livro do autor das séries "OLYMPUS" (em 16 volumes com 300 poemas em cada um) e "EROTIQUE" (em 13 volumes com 50 poemas sensualmente líricos em cada um).
Alguns trechos:
“De alegria, meus olhos chovem,
Emocionados por te verem passar,
E, por encanto, até pareço mais jovem,
Linda é essa magia de te amar...”
“Nos caminhos por onde passo,
Junto contigo, de mãos dadas,
Fica um rastro de Poesia...”
“Eu era feliz e não sabia!
Por que ninguém me contou
Que era você a fonte da felicidade
E onde morava toda a minha Poesia?
E agora, que você se foi e nunca voltou,
O que faço com essa maldita saudade?”
“Todas as vezes em que você me fita
Com essa paixão no olhar impressa,
Sinto na alma que a Poesia é infinita,
E o amor que lhe dou, a mim regressa...”
“Foi logo depois da meia-noite
Que meu relógio quebrou,
O meu mundo ruiu
E o tempo parou.”
“E, enquanto eu te desbravo,
Tu me fazes de teu escravo,
Conduzindo-me por tuas entranhas,
Para matar tuas sedes tamanhas,
Beijando-me por vezes sem conta,
Até que afinal o Sol desponta,
Num novo dia que se anuncia,
Em que me despertaste o dom da Poesia...”
“E continuo nesse interminável impasse,
Cada vez que nos vemos, minhas pernas tremem,
E esse tremor por todo o meu corpo se alastra,
Sem conseguir esse seu olhar misterioso decifrar...
O suor frequentemente escorre por minha face,
Ao vê-la tão linda, meus olhos gemem,
E tento esconder o amor atrás de uma pilastra,
Tudo por causa da questão que não sei formular...”
“Vá embora, solidão,
Vê por favor se me esquece,
Vá procurar outro desolado coração,
Que como o meu, de abandono padece...”
“Chegue a tempo
De me salvar
Das armadilhas
Que a Poesia me preparou
Em meus versos inquietos
Senão o que me restará
Ao final das horas
Que o destino reservou a nós dois
Serão apenas tristes lembranças
De mim mesmo...”
“A última flor que exalava Poesia
Morreu mas não foi sepultada,
E não foi nenhuma heresia
Pois nem tinha alguma estrofe rimada,
E aquela flor imaginária
Sequer espalhava perfume,
Não tinha nenhuma rima lendária
E herdara da noite o negrume,”
“Se não fosse você,
Onde o meu último sonho moraria,
Quem iria me perguntar o porquê
De minha mente jorrar Poesia?”
“Recorda-te de nossas noites insones,
Um no outro buscando prazeres,
Nossas bocas trocando ciclones,
E entre gritos os lençóis a morderes?”
“Foi numa noite estranha
Que o meu mundo desabou,
E a desilusão foi tamanha,
Que meu navio naufragou
E então foi a pique,
Com o casco todo rasgado,
E não há nenhum livro que explique
Como remendar um coração destroçado!”
“Não sei como pôde terminar assim
Aquele amor que era tão grande,
E extinguiu-se aos poucos até chegar ao fim,
Pois o amor é inconstante, não há quem o comande,
E, quando se acaba, é como uma avalanche
Que arrasta em seu curso sentimentos e vidas,
E o fim do amor é como um desmanche,
No qual se empilham almas perdidas...”
“E então fiz uma videochamada e lhe contei o motivo,
Você disse que demorei, e juntos rimos,
Num riso contagiante, cheio de promessas,
Que fez em minha alma um curativo,
Para deixar de sangrar inutilmente,
À espera de que alguém chegasse,
E eu soube, ao ouvir sua risada,
O porquê daquele seu olhar ardente,
Que incendiava sua face,
Que, mesmo pelo celular, vi transformada,
Por uma saudade irracional,
Assim como a minha se tornara,”
“As canções que compus perderam o ritmo,
Nada do que planejei com você deu certo,
Baixou um vírus em meu algoritmo,
Meus jardins suspensos viraram um deserto,
Da minha inspiração, que era um colosso,
Já quase não saem mais poemas de amor,
Meu filé mignon transmutou-se em um osso,
A comédia que escrevia virou um enredo de terror,
Não saem mais de minha boca aquelas gargalhadas,
Que contaminavam todos que estavam ao redor,
E que eram antes uma de minhas marcas registradas,
E esqueci como era seu rosto, que conhecia de cor...”
“Sou um humilde artesão
A construir esses versos
Que esculpo com precisão
Nos quais exploro universos
Que só existem em minha imaginação
E que entre temas adversos
Descrevo com sofreguidão
E escrevo também textos controversos
Sobre as alças de meu caixão
E sobre sentimentos dispersos
Que flertaram com minha emoção”
“Pois, a cada vez que para longe te vais,
Fica em mim faltando o teu pedaço,
Os dias se sucedem às noites sem chão,
Só o som de tua voz ao celular me consola,
Pois sei que em uma dessas vezes, não voltarás mais,
E minha tristeza preencherá entre nós o espaço,
A Poesia a me soprar uma solitária canção,
A última que tocarei em minha triste viola...”
“Aquelas mesmas coisas que nos levaram ao fim,
No momento mais triste de mim,
Ainda me atormentam,
E minhas memórias violentam,
Cada vez que nela eu penso,
Em seu sorriso imenso,
A bailar em sua boca macia,
Doce como a Poesia,”
“Nessas rugas que vejo em meu rosto,
No desânimo sem fim nele exposto,
Tento agora apenas compreender
As coisas que não consigo entender
Sobre as ações desse ser tão profano,
Que se chama por aí de ser humano...”
“Ela se foi, mas deixou seus rastros:
Alguns perfumes no armário do banheiro,
Um bilhete de despedida no fundo da gaveta,
Um coração desenhado no espelho do toucador,
Um telescópio pelo qual pesquisava os astros,
E no apartamento todo deixou o seu cheiro,
Mas ainda o sinto por todo o planeta,
Será isto algum sintoma de um perdido amor?”
“A mão que afaga
É a mesma que alimenta,
Mas também,
A mesma que mata...”
“Quando foi que abandonaste
Nosso mundo de sonhos e fantasia
Onde o meu amor te prendeu?
Como foi que te afastaste
De nossas noites de sexo e Poesia
Só porque um vampiro te mordeu?”
“Mas em teu olhar cheio de cometas
Anjos aguardam para tocarem suas trombetas
No primeiro beijo que iremos trocar
Sob os raios mágicos do luar
E então eu te ensinarei a amar a Poesia
E viveremos juntos uma incrível fantasia
Onde para sempre estaremos juntos
E nosso amor alimentará infindáveis assuntos
Até chegar o dia inevitável de minha partida
E verteres lágrimas por esse amor além da própria vida”
“Estás à minha volta,
À solta,
E até nos poemas que invento,
Em minha alma impregnada,
Tua lembrança nunca me solta,
Com tua cabeleira revolta,
Ao sabor do vento,
Debaixo da qual, não usas nada...”
“Quantas multidões de famintos serão necessárias
Para despertar a compaixão que jaz oculta
Por essas pobres pessoas que são meros párias,
Desfilando a desgraça que nossos olhos insulta?”
“Bateu na trave
A minha última tentativa
E de tua voz suave
Trago essa lembrança tão viva
Tentei invadir tua nave
Com minha Poesia lasciva
Mas fugiste como uma ave
De quem a quisesse cativa
E dessa história tão grave
Restou essa dor invasiva
E nada há que desbrave
Essa tristeza furtiva
Levaste de meu coração a chave
E deixaste essa lágrima impulsiva
E não há nada que destrave
Essa saudade convulsiva”
“Bendita sejas
Pelo amor irrestrito
Com que versejas
Nesse olhar infinito,
Que em segundos percorre
O espaço que entre nós havia,
E enquanto o tempo escorre
Enches-me de amor e Poesia!”
“Leio para você meu último poema,
E você, de minha ironia, gargalha,
E, num gesto de sedução extrema,
Tira o seu justo vestido de malha!”
“Tu és a rima para todos os meus versos,
A inspiração para cada poema que escrevo,
O portal de entrada para todos os universos
E decorei cada milímetro do teu doce relevo...”
“Aprisionado em mim,
Existe um poeta revolucionário,
Adepto de causas perdidas
E ideias estapafúrdias,
Que sonha em galgar as estrelas
Montado na causa de um cometa,
Espalhando poemas ao longo do trajeto,
Derramando paz por todo o universo,”
“Olho para esse ser que me fita
Pelo espelho, e que mal reconheço,
De onde veio essa tristeza infinita,
Quando foi que ela teve começo?”
“Sinta o cheiro
De meus poemas,
Dos quais é personagem,
Imaginária,
Mas sei que é real...
Encontre-me
Em seus sonhos,
Ou em algum instante da vida,
E torne-se presente para mim!”
“Relembrando algumas histórias felizes,
Ou apenas para chorar em meu ombro,
E, para aliviar a dor recorrente,
Eu lhe recitasse alguns de meus poemas,
Para arrancar-lhe algumas lágrimas de pura saudade...”
“Nossos encontros são sempre assim
Combinamos para irmos ao cinema
Mas vou ver Spielberg em Berlim
E você Woody Allen em Ipanema”
“Nosso caso iniciou como uma comédia,
Com risadas para todos os gostos,
Mas infelizmente acabou em tragédia,
Com lágrimas escorrendo de nossos rostos.
Talvez tenha sido uma piada sem graça
Que acabou com a nossa alegria,
Nosso fino vinho transformou-se em cachaça,
Um estúpido funk tomou o lugar da Poesia.”
“Grudaste em mim, como uma tatuagem,
Em meus doces sonhos se insinua,
Indelével, eterna, imortal,
Essa tua inesquecível imagem
Linda, envolvente, ardente, nua,
Muito acima do bem e do mal.
Essa tatuagem perene não lavo,
Já faz parte de minha silhueta,”
“Você é um construto
Encantador
Que inventei um dia
Para em cada minuto
Escrever-lhe uma canção de amor
Disfarçada de Poesia”
“Que contraste faço contigo,
Minhas décadas ante tua alegria,
Tua juventude ante meu corpo antigo,
Teu funk ante minha Poesia...
Meus poemas se expõem
Diante das maravilhas que exalas,
Minhas emoções contrapõem
Teus saltos olímpicos às minhas bengalas...”
“Pois, com esse sorriso onde estrelas piscam,
Certamente na arte do amor és doutora,
E, enquanto tuas unhas minhas costas rabiscam,
Eu me beliscarei para confirmar que não é um sonho,
E que tu não és mais uma fantasia, mas de verdade,
E, se fugiste do Paraíso, como agora suponho,
Guiarás meus passos, rumo à tua eternidade...”
ISBN | 9798879020908 |
Número de páginas | 451 |
Edição | 1 (2024) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Couche 90g |
Idioma | Português |
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