Falar daquilo que nos fere e indigna nunca é tarefa fácil, mas ficar em silêncio sobre isto também não resolve nossa dor. O machismo é tão entranhado em nós que reproduzimos ele a todo momento sem nos dar conta muitas e muitas vezes. Todos somos machistas em algum grau. Nós, mulheres, somos reprodutoras do machismo, ás vezes de forma inconsciente. Não se trata aqui de querer aniquilar os homens, isso é o que o machismo diz para que a gente aceite tudo como é e para que tudo fique como está. Este livro veio para provocar. Comunica de um jeito direto e reto, sem papas na língua, sem dar muito tempo para vir com respostas prontas. Fala de forma absurda muitas vezes que é pra ver se choca, para ver se desperta algo em quem lê.
É um livro cheio de perguntas e de desabafos, pedidos de socorro, alertas, uns chutes na canela do patriarcado, uns tapas na consciência. Se este livro gerar questionamento já terei cumprido meu objetivo. Se este livro fizer mais pessoas buscarem mais fontes e mais pesquisas sobre o machismo, já terei cumprido o meu objetivo. Se este livro incentivar outras mulheres a se posicionarem e lutarem pelo que querem, já terei cumprido meu objetivo. Eu quero que este livro gere discordâncias, só assim vamos começar a rachar as estruturas do machismo: colocando ele na mesa do boteco, na mesa de reunião, na mesa de jantar da família. Este livro não vai explicar as raízes profundas do patriarcado, vai mostrar alguns poucos frutos amargos dele.
ISBN | 978-65-867-9407-6 |
Número de páginas | 95 |
Edição | 1 (2020) |
Formato | Quadrado (200x200) |
Acabamento | Brochura s/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Couche 90g |
Idioma | Português |
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