Editorial
Para esclarecer a divisão do dossiê:
Ao propor o dossiê para o seu décimo quinto volume, o conselho editorial da Todas as Musas teve uma grata surpresa. Em nenhuma outra edição, houve um número tão grande de submissões de artigos exclusivamente para o dossiê quanto para esse, o de literaturas africanas de língua portuguesa.
Como sempre fazemos, evitou-se a delimitação, deixando as escolhas para os estudiosos de cada assunto. Ninguém melhor que o especialista para escolher o rumo dos temas propostos inicialmente pelo conselho editorial.
Por outro lado, como o número recebido foi imensamente alto e, somou-se a ele, a já grande quantidade de artigos submetidos fora dos temas dos dossiês, foi preciso fazer uma separação um tanto arbitrária.
O número de artigos proporcionou a possibilidade de dois volumes, um primeiro dedicado à literatura de autores moçambicanos, embora, como se possa imaginar, o mais estudado entre eles foi Mia Couto, e, um segundo, dedicado a autores de Angola, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe. Cabe alertar, mais uma vez, que essa divisão foi feita por questões editoriais, dadas pelo número de submissões. A escolha foi sempre feita pelos autores dos artigos e a ausência de outros países africanos se deu pelo mesmo motivo.
Mantendo a tradição, a seção de artigos traz estudos originais sobre autores consagrados, como Bernardo Guimarães, João Cabral de Melo Neto e William Blake. Além disso, outros discutem o próprio ato de escrita e de trabalho acadêmico. O cinema, sempre bem-vindo em nossa publicação, volta a ser discutido também.
Resenhas de obras de muita relevância foram elencadas para esse volume em uma seleção de alto nível.
Desejamos a todos uma boa leitura, lembrando que estamos abertos a sugestões, reclamações e debates pelo nosso endereço eletrônico.
Os Editores.
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