Quão miseráveis eram as mãos que partilhavam a fome,
Tão incapazes quanto os soldados mortos, deitados em um ângulo vazio, submersos na matéria da abstração.
Pássaros perdem as penas ao desvoar, do outro lado do amanhecer há um arpejo volante, um resto de noite, tão breve quanto à existência.
O artista quer existir, e sentir a náusea do antigo retrato, do silêncio mortal nas tintas foscas...
Adaptamo-nos a invalidez da felicidade, como as flores que ignoram as camadas de gelo e não tardam a nascer, a rotação do não, do sim e da sombra, o refluxo do dragão que devora a minha barca bem a margem de ti...
Eu sou a crisalida trágica, tóxica, um vapor de amor nas janelas fechadas.
Número de páginas | 143 |
Edição | 1 (2013) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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