Como é sabido, os EUA possuem a mais importante indústria cinematográfica do mundo, que, além de gerar altos lucros, proporciona a esse país um sofisticado meio de dominação ideológica sobre os demais povos. Neste trabalho está em discussão o filme "Pearl Harbor" (EUA, 2001), de Michael Bay, que traz à plateia uma das maiores derrotas americanas em batalhas da II Guerra Mundial. No filme, no entanto, o fato histórico é deixado como pano de fundo enquanto a honra, o militarismo e, principalmente, o patriotismo exarcebado ganham dimensões que acabam inclinando a interpretação do filme para os interesses imperialistas norte-americanos. Faz-se, neste trabalho, uma análise de como essa ideologia, que possui, como alicerce principal a indústria bélica, é legitimada através das imagens, diálogos, sons, ou seja, através da estetização da derrota e da violência. Esses elementos formais são utilizados para distorcer os fatos históricos, projetando a guerra como um episódio justo e grandioso, indo ao encontro da ideologia expansionista vigente.
ISBN | 978-85-915224-4-6 |
Número de páginas | 140 |
Edição | 1 (2016) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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