A ESTÓRIA DESSE LIVRO E O SENTIDO DE “POESOFIAS”
Esse livro nasceu a partir de um momento de náuseas, caos existencial, no qual todo ser pensante, mais cedo ou mais tarde, tende a passar e onde todos os nossos valores são postos em xeque, sendo passíveis de “quebras”, às “marteladas”, como nos diria Nietzsche.
Depois das náuseas e do caos, só resta ao ser três possibilidades:
A) Voltar a ser ele mesmo;
B) Tornar-se patológico;
C) Transcender.
Na primeira, o ser não evolui: quer ser ele mesmo; o mesmo eu sempre.
Na segunda, o ser perde a lógica da razão e aprisiona-se no seu próprio mundo: o mundo das ortodoxias subjetivistas e das verdades absolutas; o mundo das ideias possessivas que conduzem o ser a pseudos estados de hiperconsciência.
Na terceira, caracterizando um estado de ser essencialmente qualitativo, no sentido do desenvolvimento da sua humanização e da busca pela sua autonomia intelectual, o ser transcende, isto é, passa a criar e dar sentido para a sua própria existência enquanto ser e para o mundo (no sentido macro e micro) em que vive.
Deliberadamente, sem nenhuma falsa modéstia que impeça o ser de se compreender e de se afirmar enquanto ser, optei pela terceira e, assim nasceu essa, como tantas outras obras.
“Poesofias”, portanto, são poemas cujas essências são temáticas de cunho filosófico, com fundamentações em epistemologias de pensadores independentes; como também em diferentes escolas filosóficas, visando tornar a filosofia algo mais perceptível na realidade do mundo em que se vive. Todavia, traz em si o olhar, o ato de filosofar original do autor a partir das seguintes premissas.
1) Na sociedade capitalista em que vivemos “tudo é aparência e engano”, como diriam os filósofos existencialistas, como Sartre por exemplo.
2) Os valores do capital, nos quais ressaltamos o individualismo e a meritocracia, têm sido estabelecidos como uma espécie de corolário de estado. Ou seja, sistematizados como conteúdo ético de toda a sociedade, principalmente através das instituições educativas, nas quais destacamos a escola.
Nesse sentido, acreditamos que “cidadão” é aquele que, além de possuir os direitos de cidadania, é também aquele que participa ativamente dos rumos da polis.
Sendo assim, esta obra tem a finalidade de possibilitar aos diferentes grupos sociais excluídos o desenvolvimento dos caminhos para a tomada de consciência sobre temáticas óbvias do cotidiano, mas, que, ao mesmo tempo, são complexas, paradoxais e, consequentemente, despercebidas a olho nu. Possibilitar o “estranhamento” e o entendimento do mascaramento do óbvio; o desvelamento do comum, a partir de um olhar crítico, filosófico e, a partir disso, poder construir estratégias de defesa e superação da desumanização, eis aí uma das grandes finalidades desta obra.
Esperamos que ela possa contribuir para formação de uma geração menos alienada; menos descomprometida com as questões sociopolíticas, econômicas, humanas e humanitárias, em escala local e/ou planetária. E, portanto, também mais consciente, emancipada, transformadora da realidade do mundo em que se vive.
ISBN | 978-1479240289 |
Número de páginas | 133 |
Edição | 1 (2014) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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