“A classe média é uma aberração econômica (porque é "rica" sem dinheiro); é uma aberração social (porque se vê como elite em relação aos miseráveis, mas é miserável em relação à elite); é uma aberração de grupo ou de classe (porque nunca deixou de ser classe proletária, mas se acredita classe megaempresária).”
“A classe média brasileira só vai deixar de ser pobre de espírito no dia em que ela descobrir que pensar é de graça...”
“A classe média Brasileira é a única que usa a sua alienação de classe como se fosse vírgula...”
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Vive-se em uma sociedade capitalista global, subdividida entre diferentes grupos ou classes, com interesses econômicos antagônicos, e este é um fato ou realidade, que, obviamente, somente a alienação faz com que muitos não sejam capazes de enxergar.
Nesse sentido, o imperativo categórico é: enquanto excluído social, não basta somente lutar para ganhar dinheiro, isto é, é preciso sim lutar para poder fazer-se um incluído social, mas sem, entretanto, nesse mesmo caminho, negligenciar a busca pelo desenvolvimento da consciência crítica. E isso devido aos seguintes motivos:
1- O dinheiro, sem esclarecimento, sem a busca pelo entendimento da sociedade em que se vive, levará à escravidão aos vícios de consumo;
2- Ao desenvolvimento de complexos de superioridade e à alienação de classe;
3- À desumanização;
4- Ao gosto pela condição de escravo pós-moderno do sistema capitalista;
5- E, por conseguinte, à reprodução, como papagaios, de retóricas individualistas e meritócráticas que visam e visarão sempre buscar culpar única e exclusivamente o excluído pela sua condição social de exclusão... Mais:
6- O dinheiro, sem entendimento, sem a busca pelo desenvolvimento da consciência crítica, será contestado quanto à sua real eficácia em trazer ou gerar maior benefício em relação àqueles que não o possuem em quantidade mínima para poderem manter as suas próprias subsistências.
II
O livro (pesquisa), uma coletânea de artigos, trata da complexa temática envolvendo uma nova classe média brasileira que se fez monstrualizar depois que teve acesso a um pouco mais de dinheiro do que o habitual durante os governos-Lula, perdendo, em virtude da alienação sofrida, a sua consciência de grupo ou de classe excluída, isto é, a consciência de que ela não passa de uma classe trabalhadora, explorada e, que, em virtude do desemprego, ocasionado este por consequência da sistematização do toyotismo global (sistema de produção flexível), viu-se obrigada a ter que trabalhar por conta própria para poder sobreviver.
ISBN | 978-1729707456 |
Número de páginas | 130 |
Edição | 1 (2018) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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