Como separar imaginação de realidade? Determinadas experiências só podem ser comprovadas por aquele que passou por elas!... Ninguém poderá vivenciar provas de outra pessoa e, desse modo, o crer ou não crer fica bastante prejudicado, justamente por ser algo muito pessoal. Podemos aproveitar os conhecimentos alheios tomando-os como exemplo, ou então descartá-los sem maiores delongas. Todos os mistérios têm inúmeras chaves para aqueles que se dispõe a decifrá-los e nenhuma para quem não quer sabê-los.
Costumo definir a verdade como uma dama formosa, que apesar de sempre cortejada por muitos, raramente se prende a alguém... conhecê-la é privilégio de uns poucos avatares que, independente do espaço-tempo nos visitam de vez em quando!
A ciência, que amiúde se auto proclama detentora da verdade, mostra com o passar do tempo que aquilo no qual ela acreditava que fosse absoluto, rende-se a conceitos novos, ou seja, a verdade de hoje será a mentira de amanhã...
Como Descartes, analiso os meus sentidos e não encontro qualquer base para crer em suas manifestações! Onde a imaginação e a realidade separam-se... ou confundem-se? No pensamento? Sim, julgo certo o famoso “cogito ergo sum” , por isso considero a consciência como o ponto máximo, o ápice da existência e da evolução humana.
Por tal motivo, nominei o presente trabalho com o título “A Consciência do Porvir”! Não peço que o leitor seja crédulo em excesso ou cético empedernido! Leia! Apenas leia e se os conceitos formados tiverem de alguma forma coerência com sua formação, aproveite-os... caso contrário descarte-os...
Tenho aprendido na vida e nas ordens a que pertenço, tanto na Maçonaria, na AMORC ou na Escola Secreta de São João, que o mais importante é o conhecimento eclético, saborear e degustar todas as obras que nos chegam! Isso traz a cultura e o conhecimento; degluti-las e assimilá-las, porém, abastecem nosso organismo com o metabolismo da sabedoria. Cultura adquire-se, vem de fora para dentro! A sabedoria é mais completa: ela brota do interior para o exterior! A cultura nos habilita ao conhecimento de determinado assunto; a sabedoria transcende o assunto atingindo alvos muito mais abstrusos.
“A Consciência do Porvir” obriga o leitor a raciocinar, digerir e emitir opiniões... se a favor da obra ou contrárias a ela, não importa: citamos o “poeta dos escravos”, Castro Alves, que nos brinda com essa pérola da poesia épica brasileira; “... Oh! Bendito o que semeia livros à mão cheia e faz o povo pensar! O livro, caindo n’alma é germe ― que faz a palma, é chuva ― que faz o mar...”.
Portanto lanço mais um livro! Cumpri o compromisso assumido com aqueles que o solicitaram! Parafraseando Gibran declaro “... Meus livros não são meus livros, são os frutos da ânsia da vida por si mesma! Vêm através de mim, mas não de mim...”! Que eles sigam o seu caminho espalhando luz onde há trevas, conhecimento onde há ignorância, paz onde há guerra e amor, acima de tudo, onde há o ódio!
Número de páginas | 308 |
Edição | 1 (2020) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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