O eixo em torno do qual gira esta pesquisa, é um argumento que pode contrariar o senso comum e mesmo parte do senso científico. A pesquisa, desenvolvido a partir de conceitos marxistas, parte do desígnio de que a produção, impulsionada pelo modo de produção capitalista, e não o consumo, é a responsável pela devastação ambiental. Nesse diapasão, acreditamos que não se deve responsabilizar apenas o consumidor pelos problemas ambientais hodiernos, haja vista que empresários capitalistas se abrigam sob um véu eco-ideológico, lastreado no modo de produção capitalista. Ademais, o consumidor, como elo de uma cadeia inflexível de produção e reprodução, apenas cumpre seu papel e realiza o ato do consumo. Nesse desiderato, a produção cria as mercadorias que se tornarão necessidades para os consumidores, devidamente agraciadas com o seu próprio fetiche. Ainda, visando à divulgação e/ou impulsionamento das vendas das mercadorias produzidas, os empresários contratam os mais criativos publicitários, e por meio daquele sagrado equipamento de comunicação, a televisão, as propagandas televisivas, dosam cultura e ideologia, e tornam o consumo um ato cultuado na sociedade capitalista. Dessa forma a partir da análise de propagandas televisivas, selecionadas a partir da boa qualidade de sua produção, assinalaremos o condicionamento dos consumidores ao ato do consumo.
Número de páginas | 106 |
Edição | 1 (2014) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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