A Educação Física atravessa uma crise que raramente é nomeada. Não se trata da falta de profissionais qualificados, nem de ausência de conhecimento científico, mas da repetição silenciosa de práticas que se mantêm por tradição, conforto ou pressão institucional. Este livro investiga exatamente esse ponto sensível: por que bons professores, bem-intencionados e dedicados, acabam reproduzindo más práticas ao longo do tempo.
Ao longo dos capítulos, a obra analisa o distanciamento entre ciência e prática cotidiana, a normalização de erros pedagógicos, o impacto da cultura do desempenho e da estética, e os efeitos físicos e psicológicos de um ensino do movimento pouco reflexivo. Sem tom acusatório, o livro propõe um diagnóstico maduro, mostrando como sistemas, hábitos e modelos formativos influenciam o trabalho do professor muito mais do que escolhas individuais isoladas.
A partir de uma abordagem clara, crítica e acessível, o leitor é conduzido da análise estrutural da área até a realidade concreta da escola e da academia, passando por temas como individualidade corporal, adesão ao movimento, autorregulação, responsabilidade ética e formação continuada. O corpo é tratado como realidade viva, não como objeto de correção ou performance.
“A Crise Silenciosa da Educação Física” é uma leitura direcionada a professores, estudantes, formadores e profissionais do movimento que desejam repensar sua prática com mais consciência, critério e responsabilidade. Mais do que oferecer métodos,
| Número de páginas | 204 |
| Edição | 1 (2025) |
| Formato | A5 (148x210) |
| Acabamento | Brochura c/ orelha |
| Coloração | Preto e branco |
| Tipo de papel | Offset 75g |
| Idioma | Português |
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