Este livro resultou de uma investigação acadêmica na área do direito sobre as práticas de participação das mulheres construídas na luta pelo direito à terra no Acampamento José Maria do Tomé, na Chapada do Apodi, Ceará. O acampamento constituiu-se como espaço de lutas e tensões travadas entre camponeses que vivem da agricultura familiar e empresas do agronegócio instaladas na região do Vale do Jaguaribe, a partir da década de 1990. As mulheres acampadas figuram como sujeitos participativos no processo de luta pelo acesso à terra e pela reforma agrária, enfrentando outros problemas históricos, como as desigualdades socioculturais e de gênero. No que diz respeito ao arcabouço teórico-metodológico, parte-se da análise de estudos acadêmicos referentes às seguintes temáticas: o conceito de direito à terra como direito humano, a função social da terra no Brasil, os movimentos sociais que lutam pela reforma agrária no país, o acampamento como fruto de um processo de ocupação de famílias sem-terra que se constitui num espaço de recriação das relações sociais e dos saberes, e, as mulheres acampadas como sujeitos participativos dos movimentos sociais que lutam contra desigualdades sociais, culturais e de gênero.
ISBN | 9786501437781 |
Número de páginas | 100 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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