Enfim, Urântia se reintegrou ao Cosmos. O parto foi doloroso, mas o nascimento da nova etapa de renovação foi auspicioso e feliz. O Universo, os habitantes de outros planetas e sistemas solares, além de diversos reinos que a humanidade por enquanto desconhece, se rejubilaram com a conquista e promoção do planeta para as vibrações mais sutis e elevadas. Uma grande “festa” nos Céus Cósmicos foi realizada por ocasião de mais um grau iniciático alcançado por Merla. Notaram-se miríades de sons, luzes e cores desfilando pelos universos e planetas, a maioria deles já desmaterializados e cintilando nos níveis etéricos sutis e mais profundos. Bailarinos, músicos e artistas cósmicos apresentaram peças artísticas e coreografias de encher os olhos de sentimentos quentes e felizes, mesmo naqueles seres que haviam há muito superado a focalização e polarização nos aspectos emocionais, sentimentais e mentais. Escultores sublimes embelezaram os mananciais energéticos do Universo com figuras esculpidas que traduziam o grande acontecimento. As músicas, de tão sublimes, foram cantadas e tocadas por cantores e instrumentistas luminosos que se rejubilaram com o feliz fato. Dramaturga(o)s, atrizes e atores não se cansavam de encenar no cosmos e em seus planetas diversas peças teatrais que retratavam o triste passado da Terra e seu posterior feliz renascimento. Muitos antigos escritores terrenos escreveram textos magníficos e sublimes, sem as conotações do orgulho e vaidade; ao contrário, tentaram encontrar palavras escritas ou mentais que se aproximassem palidamente do grande acontecimento cósmico.
E assim, a Terra foi reintegrada ao Universo. O respeito total às leis cósmicas foi estabelecido e os 10% da sua humanidade anterior que puderam voltar ao planeta, hoje reconstroem esse lindo e glorioso mundo. A atual sexta raça, que é a que se encontra trabalhando e vivendo no planeta, vive em uníssono e em paz. Os reinos interagem com amor.
A fome e o descaso pela vida e os direitos das
pessoas, da fauna, da flora e da natureza em geral acabaram se
tornando uma realidade que foi se agigantando. A miséria levou
milhões às revoltas sociais e violentas e os quadros que se viram
foram indescritíveis e tristes. Indivíduos poderosos no campo
material foram reduzidos à sua insignificância moral e espiritual. Esses supremacistas e elitistas acumularam muitos bens materiais.
No final o dinheiro desapareceu, física e digitalmente. Um copo
de água pura e um punhado de alimento descontaminado tinham
mais valor diante das necessidades genuínas. Enlouquecidos,
muitos deles foram vistos atirando cédulas e notas no ar, pois
suas quantias monetárias não valiam mais nada, bem como os
sistemas econômicos opressores que sugaram os mais pobres até
o final.
Assim, Veroniko e Asizo voltaram a habitar Urântia e
iniciaram juntamente com milhões de outras almas - inclusive as
provenientes de outros sistemas siderais -, o repovoamento do
planeta Gondon ou Terra, a essa altura elevado a uma condição
de mundo regenerado e feliz, portanto liberto das leis do carma
material e iniciando o seu progresso espiritual sob a direção das
Leis Evolutivas Superiores. Antigos sábios, filósofos,
psicólogos, pedagogos, engenheiros, artistas e cientistas
retornaram ao planeta, dispostos a auxiliá-lo nessa redentora e
feliz tarefa de serem instrumentos para que esse mundo
renovado ascendesse cada vez mais.
Mais do que um mundo de regeneração, Gaia foi promovida
a um mundo feliz e harmonioso, deixando para trás os tristes
momentos em que as purificações através das expiações e
provas predominaram.
E assim, Verônica e Assis, ao participar do planeta renovado,
puderam ampliar suas iniciações espirituais, subindo os degraus
necessários para a diminuição da distância que os separa da
Divindade ou dos seus níveis internos mais profundos.
Número de páginas | 173 |
Edição | 1 (2021) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Polen |
Idioma | Português |
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