Na perspectiva materialista da vida, o sofrimento é visto como
um mero acaso, uma falta de sorte circunstancial ou uma
contingência, devendo a todo custo ser evitado e combatido. As
técnicas, métodos e medicamentos de uma psicologia e medicina
alicerçadas nesse patamar podem tão somente usar expedientes
paliativos e transitórios, que aliviam, trocam ou substituem
sintomas, sem jamais atingir as causas, pois essas estão no
âmago do ser, nos aspectos menos evoluídos da sua consciência
e da sua constituição psicológica. Porém, dissemos linhas atrás
que na maioria das vezes essa concepção não acredita em
consciência e essência, havendo uma certeza, entre muitos dos
seus adeptos, que as doenças, acidentes e infortúnios são
casuais, circunstanciais e contingenciais, sem quaisquer outros
significados, não é mesmo? Ora, depois as pessoas se perguntam
por que a humanidade está cada vez mais deprimida, angustiada,
ansiosa, estressada, desesperada, em pânico e subserviente a
divertimentos, futilidades, prestígios, poder, conquistas
materiais, remédios, drogas e álcool!
Entrementes, outro aroma a vida apresenta quando é sentida
pelo perfume espiritual. Outras cores, matizes, sons e tons são
percebidas pelos corações e mentes que admitem a beleza da Vida quando esta é pintada pelas tintas da Alma, Espírito e da
pluralidade das existências ou vidas sucessivas. Do mesmo
modo, distintos sons e cores que subjazem aos sofrimentos são
captados pelas telas e antenas dos corações sintonizados no
paradigma espiritual, que assim encontram o sentido e o
significado que estão por trás dos seus infortúnios, e o que
necessitam aprender para que os velhos problemas não voltem
mais, bem como compreendem a necessidade de terem
expansões cada vez maiores em sua Consciência Espiritual.
No modelo ou perspectiva orientado pela filosofia, pedagogia e
psicologia espiritual ou espiritualista (sei que muitos acreditam
que a psicologia e a ciência nada têm a ver com o espírito), a
vida tem um sentido, um significado e um propósito. Viver
passa a ser uma rica e importante experiência, através da qual
frequentamos uma grande escola (a Terra), que muitas vezes
também assume os papéis de hospital e de prisão, e tantas outras
formas e aparências que são necessárias para que a humanidade
evolua em amor, inteligência e intuição, saia dos domínios
subservientes do instinto autocentralizado e avance para os
domínios do espírito centralizado na Luz. O sofrimento assume
um caráter de crescimento, aprendizagem e iniciação,
fornecendo ao candidato à vida evolutiva as ferramentas
necessárias para que compreenda o porquê das suas dores e o
que deve aprender para não precisar mais sofrer e ser feliz.
Em suma, sob diversos ângulos, entre os quais os da Psicologia Transpessoal, Psicossíntese, Psicoterapia das Vidas Passadas, Filosofia Cósmico-Transcendental, Filosofia Empírica, Medicina Vibracional, Esoterismo, Budismo, Doutrina Espírita, Hinduísmo, Sufismo e outras visões, nesse livro sucinto apresento uma compilação do que se conhece sobre a vida, a morte, a eternidade ou não da vida, a possível pluralidade das existências e outros aspectos. Adiciono o que pude vivenciar em termos de experiências pessoais no assunto, bem como não deixo de apresentar alguns argumentos de quem crê no paradigma materialista e físico-biológico da vida.
Número de páginas | 72 |
Edição | 1 (2021) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Polen |
Idioma | Português |
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