Alcoviteira e misoginia na literatura ocidental

Contribuições ao teatro de Gil Vicente

Por Leicina Alves Xavier Pires

Código do livro: 723508

Categorias

História E Crítica, Crítica, Literatura Estrangeira, Crítica Literária

Compartilhe este livro
Esta página foi vista 150 vezes desde 24/09/2024
Versão
impressa
R$ 50,50
Valor total:
R$ 50,50
Valor total:
R$ 50,50

Este livro pode estar à venda na:

Sinopse

O livro tem como proposta mostrar que Gil Vicente, mesmo oferecendo papel de destaque ao sexo feminino, teceu um discurso misógino em torno dele, principalmente do tipo social da alcoviteira. Neste trabalho, adotamos a hipótese inicial de que Gil Vicente se espelhou na personagem Celestina, da trama La Celestina, de Fernando Rojas, publicada por volta de 1499/1500, e, a partir dela, criou derivações desse tipo social, por meio das quais demonstramos a presença do discurso misógino. Para isso, traçamos o perfil de seis alcoviteiras, presentes em farsas diferentes: Genebra Pereira, no Auto das Fadas (1511? 1527?); Branca Gil, em O Velho da Horta (1512); Brísida Vaz, no Auto da Barca do Inferno (1517); a velha Beata, na Comédia de Rubena (1521); Lianor Vaz, em Farsa de Inês Pereira (1523), e Ana Dias, no Juiz da Beira (1525). Pretende-se, assim, demonstrar que essas personagens, risíveis e farsescas, aparentam ser independentes e revolucionárias, porém, na maioria das vezes, acabam julgadas e punidas de alguma forma, como também Celestina o fora, ressaltando o vilipêndio ao sexo feminino, que teve seus primórdios no período antigo e se consolidou no período medieval.

Características

ISBN 9788595831315
Número de páginas 294
Edição 1 (2024)
Formato A5 (148x210)
Acabamento Brochura c/ orelha
Coloração Preto e branco
Tipo de papel Offset 75g
Idioma Português

Tem algo a reclamar sobre este livro? Envie um email para atendimento@clubedeautores.com.br

Leicina Alves Xavier Pires

A Todas as Musas surgiu no universo editorial on-line em Julho de 2009, com a publicação do primeiro número da sua revista acadêmica. Mantendo rigorosamente os seus níveis de qualidade e periodicidade, essa publicação chegou, em fevereiro de 2011, ao seu quarto número, tendo sido já avaliada pela CAPES como B2 (excelente qualificação para uma revista independente).

A partir de 2010, a revista começou a ser impressa e a editora iniciou seus trabalhos no sistema de impressão sob demanda.

Comentários

Faça o login deixe o seu comentário sobre o livro.

0 comentários