O filme Alice no país das maravilhas, dirigido por Tim Burton (2010), nos proporciona uma reflexão a respeito da nossa sanidade enquanto indivíduos inseridos em uma sociedade com normas e padrões já estabelecidos de como o sujeito deve ser. Nesta perspectiva fizemos uma revisão bibliográfica e a relacionamos ao contexto do filme. Essa pesquisa se deu no sentido de compreender a loucura ao longo da história, assim como seus significados e o tratamento que lhes eram prestados em cada um dos seus três principais momentos, como liberdade e verdade, no grande internamento e após a revolução francesa. Verificamos que mesmo nos dias atuais tanto loucura como sanidade possuem vários sentidos, utilizamos alguns personagens do filme para ilustrar alguns destes significados. E levando em consideração que a psicologia trabalha para a promoção de saúde, autoconhecimento e crescimento psicológico do indivíduo, e que no filme Alice faz uma viagem ao seu mundo interno através de um sonho, destacamos três das principais teorias da personalidade, a psicanálise, a psicologia analítica e a Gestalt-terapia, e os seus conceitos de crescimento psicológico, e fizemos uma relação com a jornada de Alice no "mundo subterrâneo". Por fim, identificamos aspectos saudáveis e patológicos da sanidade e da loucura, afim de identificar os limites entre a loucura sã e a sanidade patológica.
Número de páginas | 92 |
Edição | 1 (2015) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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