Ao longo da história da humanidade, os rituais de sacrifício de sangue e alimentos ocuparam um lugar central nas práticas religiosas. Longe de serem apenas expressões de culpa ou de expiação moral — concepções próprias de épocas posteriores —, esses rituais nasceram como formas de nutrir o divino, estabelecer reciprocidade com os deuses e manter o equilíbrio do cosmos.
Em Alimentando o Divino, Antonio G. Sobreira investiga as origens e funções dos sacrifícios em diferentes culturas, desde os vestígios arqueológicos do Paleolítico e Neolítico até as grandes civilizações da Mesopotâmia, Egito, Grécia, Roma e Israel antigo. A obra mostra como o derramamento de sangue e a oferta de alimentos eram compreendidos como gestos indispensáveis para garantir fertilidade, proteção, prosperidade e coesão social.
Dialogando com clássicos da antropologia e da história das religiões — como Robertson Smith, Frazer, Mauss, Burkert, Girard e Eliade —, o autor revela como esses ritos estruturaram a relação entre humanos e divindades, transformando violência em ato sagrado e banquete em comunhão.
Trata-se de uma leitura acessível e, ao mesmo tempo, rigorosa, que ilumina o significado simbólico, religioso e cultural do sacrifício. Um convite a compreender por que, em tantas culturas, alimentar os deuses foi considerado vital para a vida humana e para a ordem do mundo.
Número de páginas | 89 |
Edição | 1 (2025) |
Formato | 16x23 (160x230) |
Acabamento | Brochura s/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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