O presente estudo tem por objetivo central analisar a arquitetura jurídica que governa os concursos públicos no Brasil, a fim de demonstrar a coexistência harmônica e não excludente entre o sistema de ampla concorrência e as políticas de ações afirmativas, notadamente as cotas para negros, indígenas, quilombolas e pessoas com deficiência. A metodologia empregada consiste em uma análise documental e bibliográfica aprofundada da legislação federal pertinente, da jurisprudência consolidada do Supremo Tribunal Federal (STF) e da produção acadêmica sobre o tema. Os principais resultados da pesquisa confirmam que mecanismos operacionais, como a dupla (ou tripla) classificação de candidatos cotistas e a cláusula de proteção que impede o cômputo destes nas vagas reservadas quando aprovados na lista geral, são essenciais para garantir a integridade da ampla concorrência. Conclui-se que o modelo brasileiro de acesso ao serviço público não anula o princípio do mérito, mas o qualifica, em consonância com o preceito constitucional da isonomia material, construindo uma burocracia estatal mais representativa, eficiente e democrática.
| ISBN | 9786553001053 |
| Número de páginas | 47 |
| Edição | 1 (2025) |
| Formato | A5 (148x210) |
| Acabamento | Brochura c/ orelha |
| Coloração | Preto e branco |
| Tipo de papel | Offset 75g |
| Idioma | Português |
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