Foi o engajamento decisivo da Guerra Italiana de 1521 a 1526 entre o Reino Valois da França e o império dos Habsburgos de Carlos V, Sacro Imperador Romano-Germânico e governante da Espanha, Áustria, Países Baixos e Duas Sicílias. A batalha foi travada no parque Visconti de Mirabello di Pavia, fora dos muros da cidade. Numa análise da descrição do fato histórico entendemos que a manobra defensiva francesa foi comprometida pela intrepidez típica das medievais cargas da nobre cavalaria francesa, sem coordenar com a artilharia, prejudicando seus campos de tiro; e também sem coordenar com a infantaria, da qual afastou-se de uma distância mais apropriada para um apoio mútuo, ou seja, os 500 metros do alcance mais efetivo dos arcabuzes. Testar uma hipótese para uma manobra diferente pelos imperiais seria alargar muito o escopo original do plano daqueles. Nesta simulação da batalha de Pavia vamos testar uma hipótese na qual os franceses teriam, estrategicamente se aproveitado de sua situação em linhas interiores; taticamente tivessem estabelecido um sítio seguro tanto no perímetro interno – frente à cidade -, quanto no perímetro externo – os acessos a Pavia (observação: como vimos César no nosso livro sobre “Alésia”); e, tecnicamente, tivessem planejado e treinado as coordenações necessárias entre as diversas forças defensivas.
Número de páginas | 60 |
Edição | 1 (2020) |
Idioma | Português |
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