Actium é um marco na história naval pois foi a última oportunidade de duas grandes esquadras se enfrentarem em batalha, testando os estados da arte em táticas e técnicas navais desenvolvidas nos últimos séculos desde Lade em 494 a.C. Com Roma dona do Mediterrâneo a próxima batalha só em Lepanto no ano de 1571 d.C., então marcando a transição das armas de choque (aríetes) e de arremesso (máquinas de sítio) para as armas de fogo (projeção de metal a pólvora). Valendo-se das características técnicas de contar com naves mais pesadas e aparelhadas com mastros e velas, a esquadra de Antonius e Cleópatra poderia ter navegado em Agmen (coluna) até uma distância segura que deixasse o inimigo em dúvida quanto à sua ordem de batalha, e no último momento possível formado uma grande Orbis (sim, um quadrado semelhante à formação tática terrestre, só que sem espaços no interior) e como um aríete rompido à frente e depois navegado na direção do Egito – com velas içadas – como um grande comboio.
Número de páginas | 60 |
Edição | 1 (2016) |
Idioma | Português |
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