A predominância de um modelo de desenvolvimento, como se assiste hoje, é fruto de uma forte articulação institucional, amplo poder organizacional e homogeneização de valores culturais localizados que, entre outros fatores, como o tecnológico, garante sua expansão ao mercado global. A globalização é o inverno que se aproxima e não há como evitá-lo, mas a simples assimilação deste seu modelo não garante a competitividade de regiões brasileiras.
Não há como se enfrentar o problema de exclusão das economias periféricas sem transformar, a priori, a mentalidade dos agentes responsáveis pela governança das localidades e, também, de seus cidadãos. Deve-se cuidar do uso da evolução tecnológica para estimular as economias regionais, mas há de se empreender um amplo processo cognitivo coletivo para permitir a capacidade endógena de desenvolvimento.
Não há possibilidade da construção de um modelo de desenvolvi-mento econômico que não seja original. Ou seja: se há um modelo, ele é único e cultural, servindo apenas para aquela sociedade que o originou. O que é um paradoxo.
Na Era do Conhecimento, desenvolvimento econômico, mais que simples questão tecnológica, é um problema cultural. Um papel fundamental para os atores da Economia Criativa e Inovadora.
ISBN | 978-85-64452-00-8 |
Número de páginas | 404 |
Edição | 1 (2011) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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