Os Contos de Fadas, narrativas do imaginário popular pertencente à memória coletiva, são metáforas que encontram um novo significado com cada nova narração.
Em verdade, cada conto é fruto da contínua releitura de seus ricos conteúdos, que foram interpretados por diferentes indivíduos, em diferentes épocas e lugares.
Os Contos de Fadas da Grã-Bretanha, cujas origens são muito antigas, somente foram pesquisados, compilados e publicados na segunda metade do século XIX.
Esses contos nos brindam com narrativas ricas, povoadas de míticas criaturas. Mesmo as estórias aparentemente simplistas, como a de um jovem buscando reconquistar sua amada, ressaltam em verdade a complexidade do esforço e os dilemas que todos nós enfrentamos, fazendo-nos vivenciar alguns dos sentimentos e emoções ali expressos.
Para os adultos, os contos de fadas proporcionam um senso de nostalgia e familiaridade; para as crianças, eles permitem que elas visitem outro mundo e ajudam a libertar a imaginação.
Para Bruno Bettelheim (1903-1990) esses contos ajudam a criança a recriar internamente seus próprios dramas pessoais, pois permitem que elas se imaginem na estória e aprendam a lidar com seus conflitos interiores. Por meio dessas narrativas, a criança vislumbra maneiras de lidar com seus medos e suas falhas, assim como meios de resolver as questões que se colocam como obstáculos para seu desenvolvimento.
“Quando lia contos de fadas, eu imaginava que aquelas coisas nunca aconteciam,
e agora cá estou no meio de um!
Deveria haver um livro escrito sobre mim, ah isso deveria!
Quando for grande, vou escrever um...”
Lewis Carroll
ISBN | 978-65-001-6682-8 |
Número de páginas | 404 |
Edição | 1 (2021) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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