As Guerras Religiosas Europeias foram uma série de guerras travadas na Europa nos séculos XVI, XVII e início do XVIII. As que foram travadas após o início da Reforma Protestante, em 1517, interromperam a ordem religiosa e política nos países católicos da Europa. No entanto, a religião não era a única causa das guerras, que também incluíam revoltas sociais, ambições territoriais dinásticas, diplomacias e conflitos entre as grandes potências. Tudo fazendo parte de um choque entre classes sociais, no início da Idade Moderna no século XVI, e que se estenderia até a Revolução Francesa no início da Idade Contemporânea. Napoleão, nos seus estudos históricos, considerava que o imperador Carlos V (1500-1558) perdera uma grande oportunidade para unificar a Alemanha no seu período de mando (1519-1558). Assim, talvez, tivesse alterado ou diminuído os impactos futuros das Guerras dos Trinta Anos (1618-1648) e dos Sete Anos (1765-1763). Indo mais além nessa hipótese, e se os Habsburgos tivessem agido como um fiel da balança de poder europeia, procurando unificar a Alemanha, confederar a Itália - para num futuro próximo, unificar-se -, limitar os expansionismos gananciosos dos Valois e dos Tudors, mediar – Igreja Católica versus Reforma - a pacificação da fé Cristã e, com este poder acumulado, expulsar o Império Otomano da Europa.
Número de páginas | 60 |
Edição | 1 (2020) |
Idioma | Português |
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