A tirania, em sua forma mais insidiosa, não se apresenta apenas sob a imagem de um governante despótico, mas em muitas de suas manifestações mais sutis. Ao longo da história, observamos que o poder absolutista não precisa ser visível para ser eficaz. A tirania moderna se disfarça em discursos de "bem comum" e "justiça social", frequentemente mascarados sob a bandeira de agendas progressistas que buscam ampliar o controle e a regulação das ações individuais. Seus subterfúgios são variados, mas todos têm um objetivo comum: silenciar vozes dissidentes e concentrar o poder nas mãos de uma elite governamental ou corporativa.
O conceito de autoridade foi historicamente atrelado a uma figura ou instituição que se valia da razão e do poder moral para orientar e governar uma sociedade. No entanto, nos tempos contemporâneos, a autoridade tem sido progressivamente esvaziada, em grande parte, devido à sua desconexão com os valores e as realidades da população. O que antes era uma fonte de legitimidade agora se torna uma máscara para a burocracia e o autoritarismo.
A autoridade moderna, seja ela política, econômica ou religiosa, perdeu a capacidade de influenciar de forma construtiva. Ela se transformou em uma engrenagem vazia de sentido, que gira em torno de interesses próprios, sem uma verdadeira conexão com o que a sociedade precisa. Nesse contexto, o que antes era um símbolo de estabilidade e proteção se tornou sinônimo de controle, repressão e conformismo. O povo, afastado da verdadeira autoridade, passa a viver em um vazio existencial, onde as suas vozes são suprimidas por estruturas que não mais representam seu interesse ou suas necessidades.
Número de páginas | 207 |
Edição | 1 (2024) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 90g |
Idioma | Português |
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