Humanizar-se, muito além dos processos de socialização primária e secundária, é também um ato de emancipação intelectual, que se dá a partir e durante a tomada de consciência crítica. Todavia, nem todo aquele que busca a tomada de consciência crítica emancipa-se de fato, por dois motivos:
1 - A emancipação intelectual é um processo de transformação e transcendência do espírito conhecedor; de conquista da autonomia para ser, fazer e refazer-se dentro dos preceitos de humanização;
2- A consciência crítica, sozinha, não passa de consciência “de”. Pode-se ter consciência de uma coisa e não de outra.
Chega-se num axioma: “Para humanizar-se de fato, o homem precisa de educação, mas não de qualquer educação”. O homem precisa de uma educação que possibilite a ele, através do exercício da sua consciência reflexiva, desenvolver:
A- A consciência de si;
B- A consciência de mundo;
C- A consciência cidadã-participativa;
D- A consciência do respeito às diferenças;
E- A consciência do desenvolvimento da sua capacidade de aprender a aprender ou de aprender a pensar;
F- A consciência da sua condição potencial para transgredir;
G- A consciência da emoção a serviço da razão;
H- A consciência dos paradoxos da razão.
Nesse sentido, tratar-se-á aqui, não das especificidades da tomada de consciência crítica, mas de algo muito maior, concebidos como os amálgamas essenciais do ato de humanizar-se, ainda que teoricamente especificados, objetivando favorecer um melhor entendimento, e que se sustentam e se corporificam na emancipação intelectual.
ISBN | 9781479344239 |
Número de páginas | 157 |
Edição | 1 (2018) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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