Este trabalho aborda um universo pouco conhecido pela sociedade: o mundo dos portadores da doença de Jorge Lobo. Para tanto, parte-se do resgate histórico do conceito de doença-cura, adentrando as percepções e significados de quem sofre tal patologia. Nosso mote, portanto, se constitui em desvendar a rede de significados elaborada pelos portadores da doença de Jorge Lobo para o enfrentamento da doença. Para o desenvolvimento desta monografia utilizamos como referenciais teóricos obras de: Geertz, Sevalho, Berlinguer, Paskoali, entre outros. Paralelamente, desenvolvemos pesquisa de campo para coleta de dados empíricos suficientes para compreensão da realidade dos portadores da doença. Propomos-nos a desvendar este grupo marcado pela exclusão e discriminação, pelo isolamento e pela dor. O contexto estudado evidencia um mundo permeado pelo mítico em direção não só da doença em si, mas dos males que esta acarreta e também na da busca pela cura. As principais dificuldades apontadas pelos portadores da doença de Jorge Lobo em sua socialização são: o preconceito da sociedade quando desconhece a doença, o fato de terem que camuflar a doença encobrindo seus corpos, o descaso das autoridades, a falta de um “remédio” que cure a doença e, o mais cruel, o abandono da família em alguns casos. Ressaltamos a importância de se desmistificar esse mundo para que, assim, sociedade e portadores da doença, possam desfrutar de um convívio saudável, onde os princípios da inclusão social sejam respeitados.
Número de páginas | 159 |
Edição | 1 (2009) |
Formato | A5 (148x210) |
Acabamento | Brochura c/ orelha |
Coloração | Preto e branco |
Tipo de papel | Offset 75g |
Idioma | Português |
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