O Cordeiro e a Cidade Santa

A Babilônia de ontem é a mesma de

hoje: sistemas que exploram, seduzem e

afastam os homens de Deus. Mas a

promessa também permanece a mesma:

a queda dela é certa, e a vitória do

Cordeiro é segura. João convida a Igreja

de todos os tempos a resistir, a não

negociar sua fé, a viver com dignidade e

fidelidade, porque o Senhor vem.

O Apocalipse desperta temor, porque

nos coloca diante do Juízo Final, do

Grande Trono Branco, onde não há

máscaras nem disfarces. Mas esse temor

não é para aprisionar; é para despertar

consciência, reverência e

responsabilidade diante da eternidade.

E ao mesmo tempo, o livro acende

esperança. Ele nos mostra que cada

lágrima será enxugada, que a morte não

terá mais lugar, que a criação será

renovada e que veremos o rosto de Deus.

O temor e a esperança se entrelaçam

como dois fios que sustentam a vida

cristã: temor para nos manter vigilantes,

esperança para nos manter

confiantes.Viver à luz da eternidade é

caminhar pelo presente com os olhos

voltados para o futuro de Deus. É

trabalhar, sofrer, amar e esperar com a

certeza de que nada é em vão, porque o

Cordeiro reina. No final, resta apenas a

oração que encerra toda a Escritura e que

deve ecoar em nosso coração: “O Espírito

e a noiva dizem: Vem”! E quem ouve diga:

Vem! Aquele que dá testemunho destas

coisas diz: Certamente venho sem

demora. Amém. Vem, Senhor Jesus!”(Ap

22:17.20).

VIEIRASILVA